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Aston Martin refresca o seu topo de gama DBX 707

| Revista ACP

A marca fez um restyling ao modelo, que está a meio do seu ciclo de vida, para reconquistar os entusiastas deste potente SUV britânico.

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As atualizações feitas a meio do ciclo de vida dos automóveis é quase uma inevitabilidade para as marcas para, dessa forma, “refrescarem” os seus modelos para mais um tempo. Normalmente, são alterações ao nível do exterior, mas a Aston Martin decidiu contrariar a tendência com o DBX 707 ao decidir deixar o seu exterior praticamente inalterado e redesenhar totalmente a cabine, equipando-a ainda com um novo sistema de infoentretenimento. Uma decisão de Lawrence Stroll, presidente executivo da Aston Martin, para satisfazer os clientes que já estavam a achar desatualizado o interior do SUV britânico.

Embora a cabine do DBX 707 nunca tivesse falta de personalidade, faltava-lhe coerência ergonómica pela estranha combinação de controlos de climatização táteis, interruptores de modos de condução não táteis e seleção de marcha por meio de uma fileira de botões na parte superior do painel central. Também o anterior sistema de infoentretenimento não oferecia controlo sensível ao toque. Tudo praticamente mudou, com painéis das portas redesenhados, assim como o painel central agora com um layout de controlo muito mais intuitivo.

Entre as novidades está uma consola central muito semelhante à do DB12 e do próximo Vantage, que abriga uma manete de velocidade compacta com controlos físicos para os diferentes modos de condução e funções HVAC. Acima da consola encontra-se uma tela sensível ao toque de alta resolução de 10,2 polegadas executando o sistema Aston UX da própria empresa baseado em Linux.

Também o volante foi redesenhado com uma tampa central menor e mais elegante. A conectividade também foi aprimorada com suporte para Apple CarPlay e Android Auto sem fio, além de duas portas USB-C entre o condutor e o passageiro da frente. Um sistema de áudio de 800 watts e 14 altifalantes agora é padrão, e também há uma configuração Bowers & Wilkins opcional de 1600 watts e 23 altifalantes.

Já as alterações exteriores são mínimas, com o DBX 707 a oferecer cinco novos acabamentos de pintura, diferentes espelhos retrovisores para acomodar as câmeras do sistema de auxílio ao estacionamento e exibição de estacionamento em 3D. As maçanetas das portas são recolhíveis e movem-se para fora quando o carro é destravado. Também ao nível da mecânica este SUV permanece igual e assim vai continua até 2025, o prazo em que continuará disponível no mercado, com o seu motor V-8 biturbo de 4,0 litros e 697 cv que alimenta as quatro rodas por meio de uma transmissão automática de nove velocidades, ambas fornecidas pela subsidiária AMG da Mercedes.

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Embora o hardware permaneça inalterado, a Aston promete que as molas pneumáticas e os amortecedores adaptativos foram tratados com uma nova calibração para “aumentar o controlo transitório da carroçaria”. As entregas do DBX 707 redesenhado vão iniciar-se a partir do segundo trimestre de 2024, mas os preços ainda não foram anunciados pelo fabricante.

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