Estudo Condutor Português

10 Por outro lado, e ao contrário do que é habitual pensar-se, o uso do automóvel já não é percebido como símbolo de estatuto social ou de estilo de vida (aspetos que são apenas valorados com 2,6 e 3,1 pontos, respetivamente, e por isso inferior à média de 3,5), nem que os automobilistas não têm consciência dos impactes negativos que estão associados ao uso do automóvel: à questão de saber se o automóvel degrada os centros das cidades e é mau para o ambiente, a concordância expressa é de 5,6 pontos num máximo de 7 (concordância absoluta), enquanto que a afirmação de que há excesso de automóveis nos centros das cidades recolhe uma aceitação de 5,4 pontos. 11. Frequência de utilização dos automóveis em agregados com 1, 2, 3 e 4 ou mais automóveis: NÚMERO DE AUTOMÓVEIS no agregado familiar MUITO FREQUENTE (pelo menos todos os dias úteis) FREQUENTE (pelo menos fins de semana) POUCO FREQUENTE (menos de 4 dias/mês) 1 66,1% 31,0% 2,9% 2 68,9% 25,4% 5,7% 3 63,0% 25,0% 12,0% 4 ou + 47,9% 28,3% 23,8% 12. Quantidade de veículos motorizados do agregado familiar: 1,1% 0 veículos 32,3% 1 veículo 38,8% 2 veículos 16,7% 3 veículos 6,0% 4 veículos 5 veículos 6 veículos 7 ou + veículos 2,5% 1,0% 1,6% 0,3% NS/NR II – Parque Automóvel Outro aspeto que importa realçar é o facto do número de agregados familiares com dois ou mais veículos serem hoje claramente maioritários, representando 2/3 do total dos agre- gados que têm um sócio do ACP e que responderam ao inquérito. Surpreendente é ainda o facto do número de agregados familiares com quatro ou mais veículos já totalizar 11%, enquanto que os que possuem três veículos são 17%.

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