Estudo Condutor Português

11 13. Tipo de veículos do agregado familiar: 46,4% 23,2% 9,0% 6,7% Automóvel utilitário 5,5% Automóvel desportivo Automóvel sedan/station SUV/Todo-terreno/Pickup Moto 4,6% 2,8% 1,3% Monovolume Comercial ligeiro Ciclomotor (até 50cc) 0,5% ? NS/NR 14. Idade média dos automóveis em agregados com 1, 2, 3 e 4 ou mais automóveis: Nº de automóveis no agregado Idade média 1 8.24 2 8.61 3 9.52 4 ou mais 11.30 Quer isto dizer que a esmagadora maioria dos aglomerados familiares que responderam ao inquérito não só são já possuidores demais de umveículo automóvel, como o têmde utilizar quotidianamente, nãoporque seja esta opçãomais económicaouporque isso representauma manifestação de estatuto social, mas porque o sistema de transportes coletivos não responde minimamente às suas necessidades de deslocações ou porque a disponibilidade de mais de umautomóvel no agregado familiar (o valormédio é de 1,89 automóveis por agregado fami- liar, a que corresponde uma taxa de motorização de 459 automóveis por mil habitantes) permite graus de liberdade em termos de deslocação que os TC dificilmente conseguem igualar. Se a isto somarmos o facto da oferta de TC se caraterizar entre nós por deficiên- cias evidentes ao nível da frequência, regularidade e pontualidade, temos o cenário ideal para uma utilização crescente do automóvel, numa sociedade onde a multiplicidade de atividades quotidianas exige um cada vez maior grau de fiabilidade nos tempos e en- cadeamento das deslocações. Neste contexto, a disponibilidade de mais de um automóvel por agregado familiar constitui uma enorme desvantagem para o TC, o qual não só não consegue satisfazer as necessidades de deslocação quotidianas das famílias como apre- senta insuficiências que agravam de sobremaneira a sua atratividade. Percebe-se, por isso, que o valor médio de quilómetros percorridos anualmente seja rela- tivamente alto, na ordem dos 9 mil km.

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