Estudo Condutor Português

3 I – Padrões de mobilidade O aspeto mais saliente é o facto de 90% dos adultos (com mais de 18 anos) possuir carta de condução e pelo menos um veículo no seu agregado familiar, o que significa que apenas 10% dos adultos são cativos dos transportes coletivos, visto não terem outra alternativa para se deslocarem. Não surpreende por isso que nas deslocações pendulares (por motivo de trabalho ou estudo) o modo de transporte mais utilizado seja o automóvel, com uma percentagem a variar entre os 75% e os 78%. O segundo modo mais utilizado é o andar a pé, mas apenas abrangendo 7% dos inquiridos. O transporte coletivo (TC), qualquer que seja o meio, não capta mais de 10%, enquanto a bicicleta se fica pelos 0,2%. O peso relativo do TC só é mais significativo quando o motivo da deslocação é a ida para a escola, onde se atingem os 30%, não superando, no entanto, o peso do automóvel nessas deslocações, que atinge os 52,5%, dos quais 7,5% como passageiro. Quando se analisam os resultados relativos às deslocações dos outros adultos do agregado familiar – que não se deslocam quotidianamente ou o fazem por outros motivos que não sejam o trabalho ou o estudo – já a utilização do automóvel é mais reduzida (62%) e sobe o peso do TC (agora com 34%), como é também mais importante o número de pessoas que possuem o passe mensal: 22% contra os 15% nas outras situações. 1. Modos de transporte mais frequentemente utilizados nas deslocações casa-trabalho dos inquiridos: A pé 6,8% 77,9% Automóvel como condutor 0,2% Bicicleta 0% Apenas transporte fluvial 1,3% Apenas autocarro 1,6% Automóvel como passageiro 3,5% Mota ou motociclo Apenas transporte público ferroviário (comboio, metro ou elétrico) 4,6% 4,0% Combinação de modos de transporte público

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