Estudo Condutor Português

7 6. Perceções dos inquiridos sobre transportes: Média Moda Desvio Padrão As pessoas devem utilizar o modo de transporte que melhor se adapta às suas necessidades 5,8 5 2,7 Os transportes públicos são apenas para as pessoas de baixos rendimentos 1,9 1 2,9 A pressão do tempo impossibilita que os líderes empresariais e os administradores usem os transportes públicos 3,4 3 2,1 É difícil entregar as crianças no jardim de infância usando o transporte público 4,7 5 2,1 Os peões contribuem significativamente para a animação e atratividade das cidades 5,2 5 2,3 Andar de bicicleta está na moda 4,8 5 2,2 As pistas cicláveis que existem não servem para nada e roubam espaço aos passeios 3,3 3 2,1 Andar a pé está na moda 4,4 5 2,0 As pessoas devem escolher o modo de transporte que preferirem 5,3 5 2,4 Utilizar os transportes públicos contribui para a melhoria da qualidade ambiental 5,4 5 2,5 Os serviços de transporte público são globalmente bons 3,6 3 2,0 O transporte público não é caro e é confortável 3,5 3 2,1 A utilização da bicicleta é boa para o ambiente 5,6 5 2,6 Deveriam ser criadas mais pistas cicláveis 4,8 5 2,2 Com efeito, a frequência e a qualidade das ligações oferecidas (onde a existência de trans- bordo obrigatório é um fator negativo determinante) são sistematicamente os aspetos que são percebidos como os menos satisfatórios da oferta, com uma pontuação média a variar entre 2,8 a 2,9 numa escala de 1 (mais negativo) a 5 (mais positivo). Só no caso dos estudantes é que essa perceção é ligeiramente superior, com uma pontua- ção de 3,4. É, no entanto, interessante verificar que a proximidade das paragens ou es- tações ao local de residência, de trabalho ou de estudo é considerada mais positivamente (com valores médios a variar entre os 3,5 a 4,2), enquanto que a quantidade de serviços de TC, medida pelo número de carreiras distintas que passam perto desses locais, também é pontuada de melhor forma (valores médios entre 3.0 e 3,8). Tal significa que a menor atratividade do TC não tem tanto a ver com a sua cobertura espacial, mas sim com a quali- dade do serviço oferecido, onde a menor frequência e os transbordos são apontados como os aspetos mais negativos.

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