Parecer técnico ao projeto de Execução da Rede Viária e Espaço Público da Praça de Espanha l Lisboa

• Desconhece-se também o parecer dos serviços da Câmara Municipal de Lisboa, com a responsabilidade na área da gestão semafórica, circulação e estacionamento; Circulação Pedonal • No Estudo de Reordenamento Viário da Praça de Espanha não fica claro, a partir das análises às fases e ciclos semafóricos, a salvaguarda e integração de tempos mínimos de atravessamento pedonal: “…A compatibilização das travessias pedonais com a circulação rodoviária constituiu uma das principais dificuldades na definição do sistema de gestão destes entroncamentos…”; • Este raciocínio e preocupação, é reforçado pela criação de atravessamentos pedonais executados em duas fases no Eixo Av. dos Combatentes l Av. António Augusto de Aguiar, o que não privilegia de modo nenhum a criação de um ambiente urbano seguro: “… algumas travessias terão que ser realizadas em duas fases, com tempos globais que não excedem os 90 segundos. Entre estas, está a ligação pedonal entre o quarteirão da Fundação Gulbenkian e a zona do futuro parque…”; • A distribuição dos novos ciclos semafóricos apresentados para os dois cruzamentos principais no acesso da Av. de Berna e Av. Santos Dumont com a Av. António Augusto de Aguiar e a Avenida dos Combatentes respetivamente, parecem vir a comprometer de futuro a utilização da Nova Praça de Espanha, com destaque para os cidadãos com mobilidade condicionada, entre eles crianças e idosos; • Observa-se uma deterioração generalizada nas condições de acesso e segurança pedonal, no acesso à zona central da praça a partir dos principais polos de geração e atração pedonal – a exceção será sempre a estação de metropolitano da Praça de Espanha, que servirá de elemento central daquela zona; • Desconhece-se o parecer dos serviços da Câmara Municipal de Lisboa, com a responsabilidade na área das acessibilidades pedonais;

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