Se na Prova de Regularidade Hectométrica tínhamos uma referência na estrada a cada 100m, salvo se faltar um marco, na Prova de Regularidade Absoluta os concorrentes podem estar vários quilómetros sem uma referência na estrada.
Por isso é tão importante para estas provas ter instrumentos no carro que nos ajudam a cumprir a média imposta, como explicaremos mais à frente neste módulo.
Esta é a lógica de uma prova de Regularidade Absoluta e existem várias maneiras de um co-piloto controlar a prova. Iremos, assim, esclarecer as maneiras mais comuns de um co-piloto controlar uma destas provas.
Se não tivermos um aparelho que nos ajude a cumprir a média, o navegador pode criar tabelas de médias com mais quilómetros, de modo a que possa ter toda a extensão de uma prova. Neste caso só pontos de referência, calculando a hora de passagem em cada figura do Road-Book.
Se tivermos um contador de metros, poderemos, com a mesma tabela, tentar aferir a cada 100 metros, como se de uma PRH se tratasse. Neste caso, o piloto, em vez de tentar colocar o carro em frente a um marco a uma determinada hora, tem de respeitar a distância marcada no contador de metros.
Mas, hoje em dia, há diversos instrumentos que nos ajudam a efetuar estas provas, como o Blunik, Katya ou Rabbit e que simplificam muito a tarefa de piloto e navegador (que explicaremos no Módulo 6 desta Formação à distância). Os referidos aparelhos, que medem a distância e têm as médias da prova introduzidas, mostram-nos o erro que temos para a média imposta. Com qualquer um destes aparelhos o trabalho do navegador é aferir, em cada figura do Road-Book, se a distância está correta, corrigindo o erro entre a aferição e o percurso realizado.
Como em qualquer Prova de Regularidade, todo o trabalho realizado pelo navegador ou pelos aparelhos, serve apenas para ajudar o piloto, que deve ter a sensibilidade de conseguir manter o veículo à velocidade ideal para cumprir a média imposta.