"Apesar de centenário o ACP soube renovar-se e acompanhar a modernidade.”
José Benoliel é Presidente do Conselho Fiscal do ACP, casado, com três filhos e natural da Ilha Terceira, Açores.
Qual foi o seu primeiro carro?
Um Fiat 600, “série 23” de 1967. Antes conduzia os carros que o meu pai me emprestava, sobretudo para as idas às noites de Lisboa..
Se pudesse tê-lo-ia de volta?
Nem por isso. Era um carro acanhado, que aquecia em excesso o motor nas viagens de verão. Tínhamos que manter o capot aberto com um cabo de vassoura para melhorar a ventilação.
E nos automóveis de hoje, o que mais privilegia?
A segurança, o conforto e as ajudas à condução proporcionadas pela moderna tecnologia.
Já conduziu mais de uma centena de carros. Fale-nos dessa experiência.
Já conduzi automóveis de toda a espécie - a gasolina, a diesel, com caixa manual, caixa automática - e das mais diferentes marcas. Isto sem falar das motas que também conduzi. Devo ter feito quilómetros ao volante suficientes para dar várias voltas ao mundo.
Que tipo de condutor se considera?
Considero-me um condutor prudente e respeitador das regras de trânsito, evitando qualquer tipo de condução ofensiva e tentando sempre antecipar os riscos.
O que pensa dos portugueses ao volante?
Há de tudo. Gente simpática e amável e alguns fanáticos a conduzirem com desrespeito pelas mais elementares regras de segurança. Não posso deixar de salientar o grande sentido de entreajuda que caracteriza a grande maioria dos “motards”, o que constitui um bom exemplo a seguir pelos automobilistas.
Costuma contar com a ajuda do ACP na estrada?
Claro que sim! Aliás, sou um cliente assíduo da assistência com reboque, dada a quantidade de pneus que lamentavelmente tenho rebentado. Na zona da minha residência há vias com um piso péssimo, cheio de buracos.
Na sua opinião, o ACP é sinónimo de…
Um grande e excelente clube que, sendo centenário, soube renovar-se e manter-se à altura dos desafios da modernidade e das exigências de todas as gerações de portugueses