"No ACP as coisas resolvem-se bem e joga-se bom golfe”
Para Carlos Andersen (sócio 109.972), o primeiro carro foi uma verdadeira aventura tal era o seu mau estado. Mesmo assim, manteve-o três anos e foi um alívio quando o vendeu.
Natural de Lisboa, casado e pai de dois filhos, Carlos Andersen também gosta de clássicos e é golfista ACP. Acha que os dois hobbies combinam bem porque em ambos nunca sabe o que vai acontecer a seguir.
Qual foi o seu primeiro carro?
Um VW Carocha 1200 de 1963. Na altura já tinha 23 anos muito vividos.
Que aventuras mais gostou de ter com o primeiro carro?
O próprio carro era uma aventura porque estava em tão mau estado que, se fosse hoje, nunca passaria na inspeção: tinha uma folga no volante, as suspensões e os pneus não “seguravam” o carro, por isso, qualquer curva acima dos 20 km/h podia ser uma aventura, pegava de empurrão, a porta do pendura abria-se sozinha nas curvas para a esquerda, etc, etc. E no dia em que o vendi, o novo dono bateu com ele por falta de travões.
Como fanático por automóveis, o que mais privilegia nos carros?
Os carros de hoje duram muito mais e mantêm-se em bom estado. Tudo mudou.
E nos clássicos? Porque também os tem…
Tenho uma Kawasaki 400 de 1975 e de vez em quando ando num MG A dos anos 60 e num Mini do início dos anos 70.
Gosta particularmente de modelos das décadas de 50, 60 e 70…
Sim, porque já são carros bastante evoluídos mas ainda sem muita eletrónica.
Mas tem outra paixão que é o golfe.
Foi assim que vim parar ao ACP. Na época, dava os primeiros passos no golfe e procurava um clube sem campo, dinâmico, com boas condições e bons torneios. Mais tarde quando herdei a Kawasaki tornei-me também sócio do ACP Clássicos.
Acha que golfe e clássicos dão uma boa combinação?
Dão. Tanto no golfe como nos clássicos nunca sei o que vai acontecer a seguir. Treino para jogar bem mas não sei se isso vai acontecer. Nos clássicos tento fazer com que estejam em bom estado, mas nunca sei se vou conseguir fazer a viagem toda.
Voltando só aos carros, costuma ter muitos azares na estrada?
Não acho que tenha muitos azares na estrada, mas fazendo quase 40 mil quilómetros por ano vão acontecendo alguns azares.
E nessas alturas conta com o ACP?
Já me socorri do ACP várias vezes. Uma vez o MG A ficou parado no piso -3 de um parque de estacionamento, daqueles de difícil acesso. Pedi a assistência em viagem da seguradora que me enviou dois reboques, e nada. Só quando pedi a assistência do ACP é que consegui retirar o carro do parque.
Para si, o clube é sinónimo de…
No ACP as coisas resolvem-se bem e joga-se bom golfe.