"A Assistência em Viagem responde sempre de forma rápida e eficaz”
Jorge Jacob (sócio 14955) conseguiu tornar o seu Fiat 600D mais rápido e potente ao colocar-lhe um motor de um Fiat 850. O carro custou cinco contos em 1972 e foi pago em suaves prestações.
Jorge Jacob é um apaixonado por carros antigos. Tem alguns e participa regularmente em encontros de clássicos. Natural de Abrantes, casado e com uma fi lha, é o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Qual foi o seu primeiro carro?
O meu primeiro carro foi um Fiat 600D, verde alface, dos primeiros com “portas suicida” isto é, a abrir para a frente.
Era o que queria ou o que foi possível ter na altura?
Foi o que foi possível ter na altura, porque ainda era estudante. Custou cinco contos e foi pago em prestações suaves. Estávamos em 1972.
Guarda alguma recordação especial dele?
Marcou muito desde logo por ter sido o primeiro. Lembro-me de quando gripou e comprei um motor usado, mais potente, de um Fiat 850. Com a ajuda de colegas, consegui montá-lo. Mas depois constatei que rodava em sentido inverso ao do original. Situação imprevista, pelo que o carro ficou com uma velocidade para a frente e quatro de marcha atrás.
Foi preciso voltar a fazer uma série de adaptações e o resultado final foi ter o carro reparado, mais potente e veloz.
Se pudesse adquiri-lo novamente fazia-o?
Sim, mas infelizmente já foi desmantelado depois de um acidente que sofreu.
O que privilegia mais num automóvel?
Há carros verdadeiramente bonitos e que me cativam, sendo que a conjugação com um motor e mecânica tecnologicamente evoluídos, é o que mais me satisfaz num carro.
Qual é o seu carro de sonho?
Um Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio.
E como apreciador de clássicos?
O meu carro de sonho “são” três: Ferrari Dino 246, Lamborghini Miura e Maserati Ghibli.
Os clássicos são a minha paixão, possuo alguns mas gostaria de ter muitos mais. Também aprecio o convívio proporcionado pelos eventos de excelência que o ACP Clássicos organiza.
Que tipo de condutor é?
Prudente, porque a idade das irreverências já passou. Vive-se um autêntico fl agelo no que concerne à sinistralidade rodoviária, com um número inaceitável de mortos nas nossas estradas.
Costuma ter muitos azares na estrada?
Já conto com muitos quilómetros, alguns deles ao volante de clássicos. Por isso é natural que já tenha tido alguns azares na estrada, mesmo ao nível de avarias mecânicas que com mais ou menos peripécias se têm resolvido.
Nesses casos chama o ACP?
Naturalmente que sim. Sou sócio do ACP há 40 anos e sempre que surge algum “azar”, recorro à Assistência em Viagem do clube, que responde sempre de forma rápida e efi caz.
Qual foi a maior peripécia que teve?
Recordo-me de uma viagem de Lisboa à Guarda. Nessa altura conduzia um Opel Ascona B a diesel, que já contava com 500.000 km, quando se queimou a junta da cabeça do motor. Após muitas tentativas, o carro lá pegou. Depois de atestado com água, prossegui viagem. Quando cheguei à Guarda, estacionei o carro, mas com medo que não voltasse a pegar deixei-o a trabalhar. Como a chave de ignição era diferente da chave da porta, fechei o carro e ele ficou a trabalhar durante três ou quatro horas. Consegui regressar a Lisboa sem parar pelo caminho.