"Já lá vão mais de 40 anos em que o ACP esteve sempre presente quando precisei. Obrigado.”
As estradas americanas que ligam a costa leste e oeste fazem parte do imaginário de Jorge Palma (sócio 43746), porque lembram o espírito de liberdade e rebeldia dos anos 60.
Qual foi o seu primeiro carro?
Foi um Fiat 850 Sport comprado em segunda mão.
Ainda o tem?
Não. Vendi-o passado pouco tempo porque já estava com um aspeto muito velho, cheio de amolgadelas.
Feitas por si, ou pelos outros?
Muitas feitas por mim. Às vezes distraia-me a conversar e batia no carro da frente, como uma vez quando ia para o festival de Vilar de Mouros. Mas o outro carro também era de um músico e a coisa resolveu-se bem.
Tem algum carro de sonho?
Adorava ter um Porsche igual ao do James Dean, ou então um Bentley.
Uma aventura ao volante que gostasse de viver.
Atravessar o deserto, de Las Vegas ao Grand Canyon, passando por Kingman, uma pequena cidade no estado do Arizona. Foi lá que o Clark Gable e a Carol Lombard se casaram em 1939.
Porquê Kigman?
É uma cidade pequena, tipicamente americana mas com um certo ar hostil. Gosto disso e fascina-me o deserto, as viagens de carro pelas imensas estradas americanas que me fazem lembrar Jack Kerouac “On the Road”.
Costuma ouvir música enquanto conduz?
Depende. Se vou dar um concerto prefiro estar em silêncio e concentrar-me naquilo que vou cantar.
Que tipo de condutor é?
Sou um condutor pacífico, que lida bem com a confusão do trânsito na cidade, com as buzinadelas, mas por questões práticas evito conduzir em Lisboa.
E na estrada, costuma ter muitos azares?
Também costumo ter azares na estrada, sim. E chamo sempre ao ACP. Não me esqueço que há uns anos quando tinha um Mini, tive três furos no mesmo dia.