O primeiro carro de Rui Bevilacqua

| Revista ACP

 

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"O ACP é um verdadeiro parceiro”

Rui Bevilacqua (sócio 21325) é uma referência no desporto automóvel. Aos 20 anos iniciou-se na competição, uma paixão que ainda dura a par do gosto pelos modelos clássicos.

Primeiro como piloto e depois como navegador, Rui Bevilacqua dedicou cerca de 48 anos à competição automóvel. É casado e natural de Lisboa.

Qual foi o seu primeiro carro?

Fiat 850 Special de 1970.

Ainda o recorda com saudade?

Muita, foi o carro com que fiz os meus primeiros ralis numa época em que podíamos competir com os carros do dia-a-dia.

Que momento mais emocionante viveu com ele?

Foi logo no 1º rali onde capotei na Lagoa Azul numa típica noite de humidade de Sintra e para ajudar, o carro ainda vinha equipado com pneus cross ply, não radiais. Não disse ao meu pai o que estava a fazer, mas disse que aqueles pneus eram perigosíssimos, o que me valeram uns magníficos Dunlop SP68.

Tem algum carro de sonho?

Felizmente, consegui ter ao longo da vida alguns carros de sonho, como o Jaguar XK120, Peugeot 402 Éclipse ou Healey Sebring, embora tenha especial paixão pelos Abarth e Lotus.

Aos 20 anos fez o seu primeiro rali, seguindo-se 48 anos de atividade nas corridas. Hoje ainda participa em competições?

Sim, ainda que de forma não tão ativa. Continuo a participar em meia dúzia de provas por ano.

Como é que surgiu o gosto pelos clássicos?

Sempre fui apaixonado por automóveis e considero a década de 60 e início de 70, as épocas em que se produziram os melhores carros, hoje verdadeiras referências.

Costuma dizer que o Lotus Elan de 1966 é um carro muito especial...

Muito, e tem a ver com um miúdo de 15 ou 16 anos que sonhava ao ver os Elan em Montes Claros.

Mas o Datsun SSS também não fica atrás, foi com ele que participou no Porto Street Stage, no Vodafone Rally de Portugal deste ano.

O Datsun SSS é um ícone dos grandes ralis onde a resistência era mais importante que a velocidade. Sempre escolhi os carros por paixão e não porque eram os mais competitivos.

Costuma recorrer aos serviços do ACP?

Claro que sim, desde os tempos em que para tirarmos a licença desportiva tínhamos desconto se fôssemos sócios do ACP até aos bons serviços de reboque, passando pelas renovações da carta. Também tenho no ACP todos os seguros.

Como define o Automóvel Club de Portugal?

É um verdadeiro parceiro.

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