Roteiros ACP de Viana a Valença

| Revista ACP

Um percurso com aproximadamente 50 quilómetros pelas curvas da famosa estrada nacional 13.

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Viana do Castelo é uma cidade que respira história e bom gosto popular, com a beleza natural proporcionada pelo rio, pelo mar, pela serra e pela montanha. Entre vários pontos a destacar, vamos sugerir a Basílica de Santa Luzia, já que a estrada que liga o o santuário encarna bem o espírito deste passeio, até porque faz parte da EN13. As curvas e contracurvas num ambiente florestal bem cuidado e antigo, cruzando algumas partes com o centenário elevador de Santa Luzia e muitos miradouros, são um excelente argumento.

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Saídos de Viana, a estrada revela-se ainda muito “urbana”, mas rapidamente se retoma o tom de “nacional”, com o mar a espreitar do lado esquerdo, já na zona da Areosa. E melhora ainda mais quando nos aproximamos de Carreço, local de excelente praia e conhecido pelo seu farol que à noite tem vindo a guiar não só os viajantes marítimos, valendo um curto desvio. A estrada segue e com ela Afife mais a sua famosa praia. O percurso vai-se mostrando mais distendido e a chegada a Vila Praia de Âncora mostra como a região tirou bom partido do enorme areal e de um mar com boas condições para o surf. Aqui chegados, e porque nesta viagem nos fizemos transportar num Citroën C5 Aircross, um confortável SUV com apetência para off-road não demasiado audaz, largámos a EN13 e seguimos por um caminho municipal, com partida junto à Capela de Santo Isidoro, onde a paisagem era pontuada pelo mar, ovelhas e muito peregrinos a trilhar o Caminho de Santiago. No fim da pitoresca estrada, Moledo, a estância balnear minhota, vale bem a paragem para observar a Ínsua, a famosa ilha que periodicamente permite ligação a pé à costa.

Retomada a EN13, logo a seguir surge Caminha, banhada pelo rio Minho e com um terreiro que merece a visita. Largado o mar, o Minho convence os viajantes a manterem-se naquela “nacional”. Seja em Seixas, ou num desvio a Vilar de Mouros, ou numa passagem por Lanhelas, não faltam argumentos para apreciar uma estrada que não faz sofrer por excesso de curvas nem aborrecer por longas e monótonas retas. A culminar esta parte, Vila Nova de Cerveira, que abraça o rio com belos traços arquitetónicos. Mas a estrada segue e com ela chegamos a Valença, que preserva com garra e esmero as caraterísticas de cidade fortificada.

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