Integradas no Parque Natural do Sudoeste Alentejano, é aqui que se ouvem nomes como praia da Arrifana, Bordeira, Monte Clérigo, Amado ou Vale dos Homens.
Esta rota começa em Aljezur, junto de algumas das melhores praias do País. Integradas no Parque Natural do Sudoeste Alentejano, é aqui que se ouvem nomes como praia da Arrifana, Bordeira, Monte Clérigo, Amado ou Vale dos Homens, entre muitas outras a experimentar. Todas são garantia de uns dias bem passados junto ao mar, seja pela qualidade do areal e mar seja pelo clima.
Mas se quer mais do que sal e areia para as suas férias, a zona de Aljezur reúne um conjunto de fortalezas, miradouros e até um castelo de significativo interesse. A fortaleza e igreja da Carrapateira, a fortaleza da Arrifana er o Castelo de aljezur são disso o exemplo. Os miradouros são o do Pontal e do Monte Clérigo.
Em termos de eventos até há um festival saudável, o da Batata-doce, em Aljezur. Se não gosta deste tubérculo não se assuste, já que a gastronomia da zona passa por enchidos, feijão com arroz, mel, os morgadinhos, os frutos de amêndoa, os D. Rodrigo, os queijinhos, os morgados e o medronho.
Seguindo viagem a próxima paragem é Monchique, havendo muito para ver. Se calhar é bom começar pelo miradouro da Fóia, o ponto mais alto do Algarve (com 900 metros de altitude) com paisagens deslumbrantes, mas em Monchique deve passar também pela Igreja da N. S. da Conceição, pelo Castro de Alferce e ainda o Convento.
De elevado interesse são as bonitas cascatas da região. A Cascata do Barbelote é uma das mais bonitas quedas de água do concelho de Monchique, mas não perde nada se for conhecer também as cascatas de Penedo do Buraco e do Chilrão.
Mas quando se fala de Monchique, tem de se falar de água e das suas termas. As Caldas de Monchique têm uma água bicarbonatada, sódica e rica em flúor, apropriada para afeções das vias respiratórias (asma, bronquite, alergias, rinite, sinusite....) e afeções musculo-esqueléticas (tensão muscular, tendinites, artrite, artrose, espondilite, espondilose, reumático, deformações da coluna vertebral).
Mais à frente deparamo-nos com Silves que no século XI era reconhecida pelo seu grande desenvolvimento e prosperidade e por ser um centro cultural onde residiam os mais brilhantes poetas, historiadores e juristas da região.
Nota ainda para o rio Arade, que por ter sido navegável durante décadas foi um grande impulso para o crescimento de Silves. Por tudo isto, não admira que Silves tenha sido a capital do Algarve durante séculos.
Nessa região pode encontrar o Castelo de Alcantarilha (uma povoação que fica na estrada que liga Faro a Silves, as duas antigas capitais islâmicas do Algarve), o Castelo de Silves (a maior estrutura do género na região e um dos legados árabes mais bem preservados), a Igreja da Misericórdia e a Sé Catedral. Nota ainda para o Miradouro da Barragem do Funcho, com paisagens supreendentes para quem está apenas habituado a outro Algarve.
Por entre belas paisagens, esta viagem prossegue rumo a Alte, por muitos considerada a aldeia mais típica do Algarve, situada entre o fértil Barrocal e a montanhosa serra do Caldeirão.
Alcoutim marca a etapa final desta viagem, que vai lado-a-lado com a Rota Algarviana, um dos maiores passeios pedestres de Portugal. Em Alcoutim, o Guadiana volta a ser cenário para um fim de viagem que se pretende inesquecível.
A não perder é a praia fluvial do Pego do Fundo, mas há outros pontos de interesse como o Castelo de Alcoutim e a Villa Romana do Montinho das Laranjeiras. Longe das multidões e da agitação dos centros turísticos do litoral algarvio, Alcoutim é um paraíso de tranquilidade entre a serra do Caldeirão e o rio Guadiana.