Há quem não passe sem eles e há quem os considere uma perigosa distração, mas a verdade é que os ecrãs digitais vieram para ficar na vida dos automobilistas.
Quando foi lançado, em 1908, o famoso Ford Model T tinha apenas um instrumento no painel por detrás do volante, logo por baixo do para-brisas. Se julga que era o velocímetro, um dos indicadores mais óbvios para os automobilistas da atualidade, então está bem enganado: era um amperímetro, usado para a medição da intensidade no fluxo da corrente elétrica.
Saber a velocidade não era, na altura, um dado importante, isto apesar de ser o primeiro carro produzido em série, atingindo velocidades na ordem dos 75 km/h com os seus 17 cv de potência. Mais de 120 anos depois, a história dos tablier é bem diferente, de tal forma que, por exemplo, praticamente hoje em dia nenhum construtor de automóveis coloca amperímetros à vista nos seus modelos, mas em muitos deles é agora possível saber rapidamente como chegar ao restaurante ou posto de combustível mais próximo. Basta consultar o ecrã.
Os ecrãs ocupam um lugar central na vida dos automobilistas.
Tal como o telemóvel passou a dominar as sociedades no geral, também os ecrãs passaram a dominar a vida de grande parte dos automobilistas no particular. Ocupam literalmente um lugar central na vida dos condutores.
Se antes havia um grande número de botões para carregar ou rodar na consola central, agora está tudo concentrado num ecrã, cujo tamanho em média pode variar entre as 7 ou 12 polegadas (cerca de 30 cêntimetros): ar condicionado, rádio, GPS, dados gerais da viagem, parametrizações do comportamento dinâmico do automóvel (o chamado “modo de condução”), iluminação interior e exterior, são algumas das muitas funções disponíveis, tantas quantas os engenheiros das marcas automóveis conseguem idealizar.