Por mais que se queira adiar, é inevitável: há sinais que mostram que um veículo chegou ao fim da sua vida útil e que é aconselhável não ignorar. É difícil o arranque? Escape deita fumo preto? Passa mais tempo na oficina do que na estrada? Se o seu carro tem cerca de dez anos ou mais e está a dar os sinais que se seguem, está na hora de começar a pensar em o trocar.
Fique atento a estes 10 sinais de alerta
- Ruídos estranhos de motor
Quer no arranque quer em funcionamento?
- Temperatura do motor instável
Problemas crescentes de sobreaquecimento?
- Perdas de líquido
Perdas frequentes no sistema de refrigeração?
- Vibrações
Tanto no volante como nos pedais?
- Ruídos e folgas na direção e transmissão
Mudanças de direção mais difíceis, o carro não segue bem em frente, necessidade de fazer mais força no pedal da embraiagem...?
- Dificuldade crescente ao travar
Mais força necessária no pedal dos travões?
- Problemas de suspensão
O sistema de amortecimento não absorve bem superfícies irregulares, com crescente instabilidade e solavancos?
- Emissão de fumo preto pelo escape
O sintoma de que o motor queima demasiado combustível, com potenciais danos noutros componentes...
- Pequenas avarias
Cada vez mais maior o número de pequenas reparações ou de problemas que vão ficando adiados?
- Problemas de carroçaria
Ferrugem? Mau estado do habitáculo? Dificuldades de insonorização e isolamento?
Uma questão de segurança. E não só.
Avalie os prós e contras de continuar com um carro antigo e em más condições, porque a questão de fundo é a segurança. Na vizinha Espanha, em 2016, a idade média dos carros envolvidos em acidentes com vítimas é de 14 anos. A Direção Geral de Trânsito espanhola alerta que o risco de morte duplica com um veículo com mais de 7 anos e triplica entre os 10 e os 14 anos de idade.
Outros fatores concorrem também para a necessidade de mudar de carro: as preocupações ambientais (produção de emissões e consumo de combustível desajustados, bem como restrições à circulação nos centros urbanos), o investimento cada vez maior em manutenção e a dificuldade em conseguir determinadas peças.
Como definir o tempo de vida de um carro?
Definir a vida útil de um veículo não é tarefa exata, já que muitos outros fatores ajudam a reduzir ou prolongar a sua durabilidade. Os principais são a manutenção preventiva e corretiva, o estilo de condução e o clima. Qualquer carro durará mais se passar por todas as revisões estipuladas pelo fabricante, se for guiado suavemente e se ficar protegido numa garagem quando não circula.
Mas há cada vez mais critérios de qualidade e segurança na indústria automóvel. A concorrência no setor é elevada e os fabricantes esforçam-se por lançar no mercado veículos seguros, confiáveis e duráveis. Como forma de garantia dos padrões mínimos, os veículos estão sujeitos a testes de resistência de motor e carroçaria. As condições de fabrico exigem que os veículos tenham uma vida útil mínima e máxima, que pode variar dependendo das marcas e modelos, mas que permite desenhar uma janela tendencial.
Esses padrões de qualidade para o motor têm, em geral, um mínimo de 150.000 quilómetros e uma duração média de cerca de 250.000 quilómetros, dependendo do uso e da manutenção. Em relação a peças fixas, como peças de acabamento ou de plástico, e levando em conta que essas peças devem ser recicláveis, é estimável uma duração média de aproximadamente 10 anos. Da mesma forma, a qualidade da carroçaria é garantida por um mínimo de 10 anos, enquanto a instalação elétrica - e não os componentes elétricos - tem uma durabilidade ilimitada.
Que opções tem ao seu dispor?
Comprar um carro não é uma decisão imediata nem fácil, mas existem opções que diminuem o risco de desvalorização e que merecem atenção. Entre as diversas opções para aquisição de viaturas, destacamos o sistema de renting, que apresenta um conjunto de vantagens muito interessantes e condições exclusivas para sócios.
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