Carlos Tavares, CEO do segundo maior grupo automóvel mundial, admitiu estar de olho em aquisições ou fusões no setor.
Carlos Tavares, o português que gere os destinos de marcas como Peugeot, Citroën, Opel e DS está a revelar-se um caso sério em termos de gestão na indústria automóvel. Primeiro foi a integração bem sucedida da marca alemã, que passou a integrar o portfólio do grupo francês há precisamente dois anos, tendo demorado apenas 12 meses a regressar aos lucros. Agora, é o que mais houver.
Pelo menos foi o que o gestor do segundo maior grupo do setor revelou em entrevista a uma revista indiana, e houve referências específicas à Jaguar Land Rover, que pode ser precisamente uma das primeiras vítimas do "apetite" da PSA. É que aquelas duas marcas (detidas pelos indianos da Tata Motors) vivem grandes dificuldades, havendo mesmo necessidade de injeção de capital. Mas a ideia é procurar todas as oportunidades de colaborações ou mesmo fusões e nunca negócios que "sejam uma distração", revelou o português ao balizar o seu interesse por aquelas duas marcas inglesas. Outro dos potenciais parceiros no desenvolvimento de projetos é o grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA).