Os radares de velocidade instantânea não são novidade para os condutores das estradas portuguesas. Mas agora já está a ser testado um novo tipo de radar: o de velocidade média. Com este novo tipo de controlo de velocidade, também, o respetivo sinal de trânsito passa a ser aplicado, o H42, informando os condutores que estão perante um radar de velocidade média.

Como funcionam os radares de velocidade média?

Estes radares não vigiam a velocidade instantânea dos veículos, mas sim a velocidade necessária para percorrer um determinado troço de estrada num determinado período de tempo. Exemplo: vai numa estrada em que existe o limite de velocidade de 100km/h. Num determinado ponto, é registada a matrícula do seu veículo, assim como a hora de passagem. Mais à frente nesse mesmo trajeto, estará outro radar que faz exatamente o mesmo. Com base na hora de entrada e saída do percurso (regra geral, estes radares estão instalados em troços sem entroncamentos ou saídas), é calculado o tempo que o veículo demorou a percorrê-lo, assim como a velocidade média vcorrespondente. Se o condutor completou a distância entre as duas câmaras num tempo inferior ao mínimo estipulado, significa que não cumpriu o limite de velocidade (no exemplo, os 100 km/h). Desta forma, considera-se que circulou em excesso de velocidade.

Haverá 10 radares para 20 locais. Ou seja, os radares não estarão em todos os locais sinalizados. Irão sendo deslocados entre pontos.

As localizações, para já, são: Em Beja IC1; Coimbra A1 e EN 109; Évora A6 e IP2, Lisboa EN10 e EN 6-7 e IC 19, Porto A3, Santarém A1, Setúbal EN 10, EN 378, EN 4 e IC1.

As multas são entre 60 euros e 2.500 euros, valores que o Código da Estrada prevê para o excesso de velocidade.