O Fiat 600 colocou Itália na estrada há 70 anos

| Revista ACP

O pequeno citadino surgiu no tempo certo para se tornar no carro ideal para famílias durante o boom demográfico.

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Apresentado no Salão de Genebra em 1955, o Fiat 600 conquistou desde logo grande sucesso pelo espaço interior que oferecia, apesar do seu tamanho, e pela rapidez e agilidade com que deslizava na estrada. Desenhado por Dante Giacosa, o pequeno citadino italiano, que substituiu o 500 “Topolino” de forma eficiente, rapidamente se tornou no carro ideal para famílias durante o boom demográfico.

Concebido numa época em que a aposta dos construtores se virava para os automóveis pequenos, com baixos custos de fabrico, a preços acessíveis e o mínimo de manutenção, o pequeno 600 arrancou com uma produção inicial de 2.000 unidades, entre 1955 e 1957, numa primeira geração, evoluindo depois ao longo dos anos seguintes até 1969, o último ano em que constava no catálogo da marca.

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Ao longo da sua vida, o Fiat 600 contou com várias motorizações, desde sempre montadas na parte traseira do veículo, tendo iniciado com o novo motor de 633 cc e 28 cv de potência, que podia chegar aos 106 km/h. As primeiras mudanças ocorreram em 1957, dois anos depois de ter iniciado a sua produção, com um ligeiro aumento de potência no motor. Também a porta da frente passou a ser uma peça única movida através de uma manivela e as luzes traseiras apresentavam um novo design.

Em Itália, a produção do Fiat 600 terminou no final de 1969 com mais de 2,6 milhões de unidades a saírem de fábrica. Mas, se acrescentarmos os exemplares que foram construídos fora da sua terra natal, na Argentina, Espanha, Alemanha, Áustria, Jugoslávia e Chile, o número quase duplica para chegar aos 5 milhões.

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