As condições climatéricas têm-se revelado muito duras, com a chuva forte e cheias a obrigarem, uma vez mais, a organização a cancelar uma etapa, desta feita a 9º, que ligava Salta a Chilecito.
Com esta alteração, são já quatro as modificações ou cancelamentos levados a cabo nesta edição de 2017 do Rally Dakar, o que significa que a prova perdeu já 42% da distância total prevista em especiais. O mesmo é dizer, que dos 3.300 km cronometrados planeados para este ano, 1.400 km foram já anulados. Recorde-se que já no ano passado a prova foi alvo de cancelamentos e reduções de especiais precisamente devido às condições climatéricas.
Para alguns pode ser uma boa notícia, pois representa menos possibilidades de avaria, desistência, ou lesões, mas para outros representa precisamente oportunidades perdidas de recuperar tempo perdido ou de dilatar a vantagem sobre os rivais.
Em termos de classificação geral tudo se mantem na mesma. Sam Sunderland (KTM) lidera nas motos, com 20:58 de vantagem sobre Pablo Quintanilla (Husqvarna) e com Adrien van Beveren (Yamaha) em terceiro, a 28:49. Paulo Gonçalves (Honda) é o melhor piloto português em 8º (+1:08:09) com um surpreendente Joaquim Rodrigues (Hero Speedbrain) um pouco mais atrás, em 10º da geral (+1:36:00). Hélder Rodrigues (Yamaha) é o terceiro luso num inesperado 16º lugar (+2:02:45).
Nos carros a Peugeot domina por completo, com Sébastien Loeb na frente, seguido de Stephane Peterhansel, a 1:38, e com Cyril Despres em terceiro, a 17:17. Segue-se Nani Roma, da Toyota (+23:36) e Mikko Hirvonen, da MINI (+53:41).