A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) revelou o balanço da campanha “Cinto-me Vivo” e os dados anunciados não são animadores.
Integrada no Plano Nacional de Fiscalização 2023, esta operação foi realizada em conjunto pela GNR e PSP. Focada na fiscalização da utilização correta dos dispositivos de segurança (cinto de segurança, cadeirinha para crianças e capacete), a campanha “Cinto-me Vivo” ocorreu entre os dias 12 e 18 de setembro.
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Nestes sete dias as forças de segurança fiscalizaram 47 043 veículos e detetaram 11 171 infrações, ou seja, uma média de 1595 infrações por dia. A maioria dos veículos foi fiscalizada pela GNR (32 239), ficando a PSP responsável por fiscalizar 14 804 viaturas.
Refletindo o maior número de viaturas fiscalizadas, coube à GNR a deteção de mais infrações: 6678 (8,8% das quais relacionadas com os dispositivos de segurança) “contra” as 4493 registadas pela PSP, das quais 2,8% se deveram ao mau uso ou não utilização dos cintos de segurança, capacete ou cadeirinhas.
Segundo os dados revelados pela ANSR, ao longo dos sete dias em que decorreu a campanha “Cinto-me Vivo” ocorreram 2437 acidentes dos quais resultaram 10 mortos, 46 feridos graves e 764 feridos ligeiros.
Face ao período homólogo de 2022 registaram-se menos 561 acidentes, menos 17 feridos graves e menos 218 feridos leves, mas há assinalar a existência de mais uma vítima mortal.
Lisboa foi o distrito onde ocorreram mais acidentes com vítimas mortais (4), seguido de Porto (2), Leiria (2), Beja e Évora. Além das ações de fiscalização a ANSR promoveu ainda cinco ações de sensibilização junto de 651 condutores e passageiros.Realizadas em Alenquer, Caldelas, Celeirós, Santarém e Viana do Castelo estas visaram alertar para a importância de uma utilização correta dos dispositivos de segurança durante a condução.