A terceira geração do Flying Spur foi concebida a partir de uma folha em branco. Montada numa plataforma totalmente nova, mais comprida (5,32m) e com uma maior distância entre eixos (3,19m) em relação à sua antecessora, oferece mais espaço para todos os passageiros dos lugares traseiros, que beneficiam de bancos individuais.
Para fabricar o novo chassis, a Bentley utilizou aços, alumínio e materiais compósitos de alta resistência (plásticos reforçados com fibra de carbono). É o primeiro Bentley que tem direção nas quatro rodas. Para atuar na parte traseira, a Bentley usou motores elétricos ligados ao sistema de 48 V. A baixa velocidade, as rodas traseiras giram na direção oposta para ajudar na manobra e, em alta velocidade, muda o sentido de rotação para o mesmo lado que as dianteiras.
A suspensão possui amortecedores de dureza regulável e molas pneumáticas, com uma estrutura de três câmaras que armazenam até 60% mais volume de ar do que antes, permitindo uma regulação mais ampla e diferenciada entre a regulação mais confortável e a mais desportiva. Este sistema pneumático equilibra permanentemente a altura ao solo da carroçaria quando aumenta a carga do carro.
A direção eletrónica nas quatro rodas é usada pela primeira vez num Bentley, combinada com tração nas quatro rodas ativa. As barras estabilizadoras são do tipo ativo (Bentley Dynamic Ride), movidas por atuadores elétricos de 48 volts. Os discos de travões dianteiros têm agora 420 mm de diâmetro, o que proporciona um maior rendimento quando é numa distância mais curta.
Com o novo Flying Spur, estão disponíveis sistemas de assistência à condução que não poderiam ser utilizados no modelo anterior, sendo pioneiro no segmento de carros de luxo para tecnologia de ponta. Os sistemas de assistência ao condutor incluem uma câmara infravermelha Night Vision, Traffic Assist, Blind Sport Warning e um Head-Up Display. Uma série de recursos de conectividade avançada, incluindo um ponto de acesso Wi-Fi integrado, ajuda a manter o condutor em contato com uma variedade de funções e serviços em tempo real.
O motor que equipa o Flying Spur é o mesmo, embora tenha sido totalmente revisto. Um bloco de doze cilindros em W, com 6,0 litros de cilindrada, duplo turbocompressor, 635 cv de potência e 900 Nm de binário máximo. A transmissão ZF de embraiagem dupla é automática com oito velocidades, ao contrário da anterior com conversor de binário. A sétima e oitava relações estão sincronizadas para condução em alta velocidade com o motor em baixas rotações. As prestações são de exceção: aceleração 0 a 100 km/h em 3,8 segundos e atinge 333 km/h de velocidade máxima com a sexta relação engrenada.
A oferta é repartida entre 17 cores disponíveis para a carroçaria e 15 para os interiores. Para personalizar o habitáculo, há um catálogo de novas madeiras (simples ou em combinação de duas diferentes). Além disso, através da Mulliner, é possível personalizar o carro, além de acessórios adicionais.
O novo Flying Spur já está disponível para encomenda e as entregas aos clientes vão iniciar-se no início de 2020. Em Portugal, o preço começa em 283.282 euros.