A recondução dos incentivos para a mobilidade elétrica, e que são acompanhados por outras medidas que nos parecem também positivas, são uma manifestação da vontade política para o desenvolvimento desta nova forma que mobilidade que a Renault acolhe como um ponto do Orçamento de 2018 que consideramos positivo.
A evolução da fiscalidade é coerente com a evolução da economia e, nomeadamente, com a taxa de inflação.
De uma forma geral, e no que diz respeito ao setor automóvel, as grandes linhas do orçamento de estado para 2018, não nos merecem uma apreciação negativa. O setor automóvel demonstrou a sua importância para a economia do país e consideramos que esse fator foi acautelado nesta proposta de orçamento.
No entanto, estamos convencidos, que uma das medidas que deve imperativamente ser equacionada para o ano de 2018 – mesmo se fora do quadro do orçamento de estado – é a revisão dos critérios de classificação das classes para efeitos de portagem nas autoestradas.
Os critérios atuais estão completamente obsoletos, penalizam os modernos conceitos de automóvel e, sobretudo, penalizam aqueles que foram desenhados para respeitar as normas de proteção de peões em vigor. Para além disso a lei favorece os automóveis mais pesados que não só têm maior impacto na degradação da via em que circulam como são mais poluentes.
Por tudo isto impõe-se rapidamente a revisão desta lei, cuja necessidade de alteração faz a unanimidade em todos os atores deste setor, e esperamos que pensamos que o ano de 2018 é a oportunidade a não perder para finalmente promover esta alteração.