7 erros a evitar com a caixa de velocidades manual

A caixa de velocidades manual ou automática é a componente do veículo que transforma a potência do motor em força ou velocidade. O que as distingue prende-se com a forma como as mudanças são engrenadas. Na caixa de velocidades manual, a troca de mudanças é uma tarefa que fica a cargo do condutor. Na automática, o sistema eletrónico do carro encarrega-se de o fazer.

Por vezes, cometem-se erros com a caixa de velocidades manual que podem comprometer o seu bom funcionamento. Indicamos-lhe os mais comuns e como os evitar, de modo a prolongar a vida da caixa de velocidades do seu automóvel.

Como funciona a caixa de velocidades manual

Sempre que se pretende iniciar a marcha, aumentar ou reduzir a velocidade, ou fazer marcha-atrás, é utilizada a caixa de velocidades. Tal acontece, porque este é o componente que transforma a potência do motor em força ou velocidade, fazendo a ligação entre o sistema de embraiagem e o eixo de transmissão. Nos automóveis com caixa de velocidades manual, o condutor tem um papel preponderante (ao contrário do que se passa com os veículos com caixas automáticas). É o condutor quem escolhe a mudança adequada para o momento, recorrendo à alavanca das velocidades e ao pedal de embraiagem, que é pressionado sempre que se pretende alterar a mudança.

7 erros comuns com a caixa de velocidades manual

Dada a importância da caixa de velocidades no desempenho de um veículo, é essencial utilizá-la corretamente. Mas nem sempre tal acontece, o que pode comprometer a longevidade deste componente automóvel. Conheça os erros mais comuns:

1. Deixar a mão no manípulo da caixa de velocidades
   É dos hábitos mais comuns, apesar de criar problemas. Além do peso da mão sobre o seletor da caixa poder agravar o desgaste dos componentes que compõem o sistema de transmissão, reduz ainda a segurança da condução, por conduzir apenas com uma mão no volante.
   
   
2. Manter o pé esquerdo na embraiagem
   Em situações de pára-arranca, é comum repousar o pé esquerdo no pedal da embraiagem. Porém, este comportamento leva ao seu desgaste progressivo, condicionando o bom funcionamento e a vida útil.
   
   
3. Não reduzir velocidades quando é necessário
   Acontece frequentemente a viatura estar num regime de baixa rotação, mas com uma mudança elevada, enquanto se pressiona o acelerador. Ao fazê-lo, o veículo tem um rendimento inferior ao esperado e pode ter consequências no funcionamento da caixa de velocidades a médio/longo prazo.
   
   
4. Arrancar em segunda
   A primeira mudança é aquela que deve estar engatada sempre que se vai iniciar marcha. Ao fazê-lo com a segunda mudança engrenada, pode gerar problemas nos componentes do automóvel, como o disco de embraiagem.
   
   
5. Engrenar a primeira mudança sem o carro estar parado
   Se tiver de abrandar e manter-se numa velocidade muito reduzida, deve estar engrenada a segunda mudança. Acione a primeira apenas se o carro estiver parado. Caso contrário, a transmissão é forçada a efetuar ações para as quais não está preparada.
   
   
6. Deve ficar em ponto morto ao parar num semáforo
   Quando está parado num semáforo, é conveniente não ter qualquer mudança engrenada, colocando a alavanca da caixa de velocidades manual em posição neutra (o chamado ponto morto). Ao ter uma mudança engrenada, estará a pressionar o pedal de embraiagem o que contribui para o desgaste da caixa a longo prazo.
   
   
7. Não encontrar o ponto de embraiagem
   Acontece, sobretudo, aos condutores com pouca experiência, por não dominarem ainda esta técnica. Esta tarefa torna-se especialmente mais difícil em subidas. O desgaste por não encontrar o ponto de embraiagem pode condicionar a vida útil da caixa de velocidades.