Quando mudar as pastilhas dos travões: mitos e verdades

Essenciais ao sistema de travagem e à segurança

O sistema de travagem é determinante na segurança do seu carro e permite reduzir a velocidade em segurança. Por isso, é importante estar atento à manutenção dos diferentes componentes deste sistema, incluindo as pastilhas dos travões, visto que sofrem desgaste mais rapidamente. Mas sabe quando é que tem de as substituir?

Como funciona o sistema de travagem

Sempre que o pedal de travagem é acionado, são ativadas as pastilhas de travão, através das pinças e discos. Estes últimos são peças de aço que vão girando à medida que o veículo circula. Quando é pressionado o travão, são apertados as pinças, compostas pelas pastilhas de travão.

O papel das pastilhas dos travões

Uma vez que são as pastilhas dos travões que são apertadas contra os discos, estas são compostas por um material de alta fricção. E ao serem pressionadas contra os discos, absorvem a energia cinética, abrandando a rotação. Graças às pastilhas, as travagens são suaves, contribuindo para uma condução mais confortável e segura. Porém, o mesmo não acontece quando há desgaste, evidência de que é necessária a sua substituição.

A importância de ter atenção ao estado das pastilhas dos travões

As pastilhas dos travões são essenciais para o correto desempenho do veículo. Por isso, é importante estar atento a sinais de desgaste. É de destacar:

  • Segurança: se as pastilhas dos travões estiverem gastas, a capacidade de travagem fica comprometida, aumentando o risco de acidente.
  • Mais conforto na condução: quando as pastilhas dos travões estão nas devidas condições, as travagens são mais suaves.
  • Prevenção de maiores avarias: se não mudar as pastilhas dos travões quando estas se encontram gastas, além do valor que tem de pagar para as trocar, é possível que tenha uma despesa maior, podendo danificar igualmente os discos de travão e estes terem de ser igualmente substituídos.

Mitos e verdades sobre mudar as pastilhas dos travões

Há evidências de quando se deve mudar as pastilhas dos travões. Porém, nem sempre o que se pensa pode estar correto. Conheça os mitos e o que é realmente verdadeiro:

  1. As pastilhas dos travões devem ser substituídas a cada 30 mil quilómetros MITO

    Não há um período específico para mudar as pastilhas dos travões, uma vez que depende da utilização do veículo. É aconselhada a sua verificação a cada 30 mil quilómetros caso não existam sinais de alerta ao efetuar travagens.

  2. Conduzir em cidade leva a um desgaste prematuro das pastilhas dos travões VERDADE

    Quando se conduz em cidade (em parte, devido ao pára-arranca) ou em condução mais desportiva, os travões trabalham de forma mais intensa. Logo, é necessário mudar as pastilhas dos travões com maior frequência.

  3. Regra geral, é necessário mudar as pastilhas dianteiras dos travões mais cedo e mais vezes do que as do eixo traseiro VERDADE

    A razão é simples: os travões dianteiros têm um papel preponderante na travagem porque o sentido da marcha implica maior deslocação de peso para a área dianteira nas travagens, exigindo maior poder de travagem e maior desgaste no eixo frontal.

  4. Se houver ruído na travagem, mas a luz de aviso do painel de instrumentos do automóvel não acender, não é necessário mudar as pastilhas dos travões MITO

    Sons agudos ao travar (o veículo “chia”) são sinal de que é necessário verificar o estado e, provavelmente, substituir as pastilhas dos travões.

  5. Se ao pressionar o pedal do travão, este está mais solto, não significa que seja necessário trocar as pastilhas, mas apenas existe um desgaste do pedal MITO

    Se notar que o pedal do travão está mais solto quando é acionado, é necessário verificar as pastilhas, assim como a espessura dos discos. Este processo deve ser efetuado por profissionais, como os mecânicos credenciados das oficinas de Serviços Rápidos ACP.

  6. Quando as pastilhas dos travões estão gastas, é normal que ao travar sinta que o carro demora mais tempo a parar VERDADE

    Uma vez que as pastilhas vão pressionar os discos, se as mesmas estiverem gastas, a travagem vai ser menos eficaz.

  7. Não é possível verificar “a olho nú” que as pastilhas dos travões estão gastas MITO

    Com a viatura estacionada e desligada, é possível verificar o estado das pastilhas dos travões ao espreitar para o interior das rodas, através das aberturas das jantes. Regra geral, um conjunto novo de pastilhas tem cerca de 12 milímetros de espessura. Se as mesmas estiverem visivelmente mais finas, é sinal de que está na altura de as trocar. Na dúvida, procure sempre ajuda de um profissional.

  8. As pastilhas dos travões de um carro elétrico ou híbrido têm uma maior vida útil do que as de um carro com motor a combustão VERDADE

    O sistema de travagem regenerativa de um veículo elétrico ou híbrido retira dos travões hidráulicos parte da carga de desacelerar ou parar a viatura. Logo, as pastilhas dos travões destes automóveis são menos usadas quando comparado com as de um carro a combustão.

  9. Não é possível prolongar a vida das pastilhas dos travões MITO

    Se conduzir com suavidade, evitando acelerações e travagens bruscas, e reduzir a velocidade sempre que possível em vez de travar vai ajudar a prolongar a sua vida. Optar por pastilhas de qualidade também tem impacto na durabilidade. Por último, deve realizar manutenções regulares, de forma a detetar possíveis problemas ou desgaste.

Tem dúvidas sobre o estado das pastilhas do seu carro?

Nas oficinas de Serviços Rápidos ACP, mecânicos credenciados cuidam da sua viatura com peças de qualidade e desconto até 10% para sócios. E caso a sua viatura sofra uma avaria no sistema de travagem, o Seguro Automóvel ACP ajuda a resolver, com reparação no local sempre que possível ou reboque para a oficina à sua escolha.

Conheça todas as vantagens do Seguro Automóvel ACP

MAIS INFORMAÇÕES

scroll up