Novo Suzuki Swift vai à luta num segmento competitivo

| Revista ACP

A quarta geração deste modelo, que já vendeu mais de 9 milhões de unidades, apresenta-se em boa forma para discutir argumentos. 

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O novo Suzuki Swift apresenta-se ao serviço da sua 4ª geração em boa forma e com vários argumentos para discutir um lugar num segmento muito competitivo. Algo que não é novidade quando se fala de um modelo que já vendeu mais de 9 milhões de unidades. 

Por isso, as esperanças são grandes para a próxima geração do Swift. Com tecnologia “mild hybrid” e uma escolha de caixas de velocidades manuais e automáticas (e até mesmo uma unidade de tração 4x4), a Suzuki aposta forte num modelo que representa 25% das suas vendas em Portugal.

Visualmente, as alterações são suficientemente ligeiras para o manter reconhecível como o icónico utilitário da Suzuki, mas suficientemente significativas para não o confundir com a geração anterior.

No novo Suzuki Swift o interior é a parte mais revolucionária desta nova geração. Leve, colorido e orientado para o condutor, continua a haver muitos plásticos menos "nobres", mas os controlos estão bem dispostos, com interruptores físicos para o controlo da climatização e algumas das funções de segurança, fáceis de aceder. Os mostradores analógicos são claros e fáceis de ler, mas atualmente já causam alguma estranheza quando comparados com a profusão de ecrãs da atualidade.

O sistema de infoentretenimento também não é um hino à inovação tecnológica, mas a verdade é que está tudo lá, e a bom preço: no ecrã tátil de 9 polegadas pode encontrar a integração sem fios do do smartphone através do Apple CarPlay e Android Auto, navegação integrada e uma câmara de marcha-atrás. E o Swift estreia ainda o Assistente de Manutenção de Faixa e o Alerta Anti Fadiga com sistema de monitorização do condutor

A nível de habitáculo, há bastante espaço para ocupantes mais altos. O espaço na parte de trás está um pouco acima da média para a classe, mas os bancos são planos e básicos. A bagageira de 265 litros também é um pouco pequena.

Com menos de uma tonelada de peso, o Swift é o antídoto para uma maior eficiência. Também dá ao carro um nível de agilidade que muitos rivais consideram difícil de replicar. Faz curvas de forma ágil, com uma direção rápida e assertiva. A caixa de velocidades é rápida, mas bastante suave, o que é bem-vindo porque é necessário trabalhar muito para extrair todos os cavalos de potência do pequeno motor Mild Hybrid.

O motor reduziu um cilindro, ficando agora com três e 1,2 litros, com 82 CV de potência e 112 Nm de binário máximo. Com um sistema hibridização ligeira de 12 V, apresenta consumos abaixo dos 5 l/100 km. Valores que estão submetidos também ao tipo de transmissão e sistema de tração. Isto porque a oferta deste Swift contempla também a possibilidade de uma caixa de velocidades automática CVT, e ainda a tração integral AllGrip Auto, o que o torna num caso único em todo o segmento, que não deverá ter grande expressão em Portugal. Há três níveis de equipamento: S1, S2 e S3 e nove cores disponíveis, além de quatro escolhas de dois tons.

Quanto a preços, o novo Swift arranca nos 19 608€ (PVP) na versão de entrada, mas pode chegar aos 23 780 euros na versão mais bem equipada, embora decorra uma campanha de lançamento. O novo Swift já pode ser encomendado.

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