Se a nova bateria que está a ser desenvolvida pela alemã Fraunhofer-Gesellschaft atingir os objetivos esperados ou seja garantir uma autonomia de 1.000 km, a mobilidade elétrica dará um passo de gigante.
Trata-se de uma bateria ultracompacta, composta por camadas finas capaz de duplicar a densidade energética com a vantagem de caber no mesmo espaço que as baterias de hoje ocupam nos veículos elétricos.
“Estas baterias dispensam as estruturas que habitualmente envolvem cada uma das baterias individuais, ao assumirem uma forma fina e do género de uma folha de papel, ao invés de um cilindro. A sua folha metálica é revestida por um material que acumula a energia, feito de cerâmica em pó, misturada com uma pasta de polímero. Uma parte serve de cátodo, ao passo que a outra, de ânodo” explica Mareike Wolter, a diretora deste projeto.
Esta solução inovadora tem vindo a ser desenvolvida há já três anos e espera-se que seja possível realizar testes com um protótipo, em 2020.