Cada vez mais presentes nos automóveis, as tecnologias de conetividade estão na “mira” das autoridades norte-americanas, pelo menos aquelas provenientes da China ou Rússia.
Depois de em fevereiro ter sido anunciada uma investigação sobre os riscos de segurança apresentados pela tecnologia chinesa nos automóveis, agora o Departamento de Comércio dos Estados Unidos proibiu a venda automóveis conectados com tecnologia chinesa ou russa.
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Num comunicado, o Escritório de Indústria e Segurança do Departamento de Comércio norte-americano refere que “o acesso mal-intencionado a esses sistemas pode permitir aos adversários recolherem os nossos dados mais sensíveis e manipularem de forma remota os carros nas estradas americanas".
Para já não foram revelados quais os modelos afetados por esta medida, mas a reação chinesa não se fez esperar e acusa os EUA de medidas discriminatórias contra os seus automóveis.
Em declarações, Lin Jian, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China afirmou: “a China opõe-se a que os Estados Unidos ampliem o conceito de segurança nacional e a que tomem medidas discriminatórias contra empresas e produtos chineses".
Recorde-se que esta é a segunda medida anunciada em relativamente pouco tempo que afeta os automóveis chineses no mercado norte-americano. Já em setembro o governo norte-americano anunciou uma tarifa de 100% sobre os elétricos chineses e vários aumentos de tarifas.