Enfrentar o trânsito é algo que deixa muitos condutores com os “nervos em franja”. Sobretudo quando se vive nas grandes cidades, como Lisboa e Porto.
Lisboa e Porto: o trânsito nas metrópoles portuguesas
Sabia que um condutor em Lisboa perde 50 horas por ano no trânsito? E que no Porto perde 52 horas por ano nas mesmas condições?
De forma mais pormenorizada, em Lisboa e no Porto, uma viagem de 30 minutos em condições descongestionadas será, em média, 7 minutos mais curta do que em horas de ponta.
Os dados do Tom-Tom Traffic Index de 2021indicam os melhores e piores dias, bem como as horas, para as deslocações de carro em Lisboa, Porto, Braga, Funchal e Coimbra.
Em Lisboa, agosto foi o mês menos congestionado e novembro o mês com maior congestionamento. À semelhança de Lisboa, o Porto teve um mês de agosto mais calmo no trânsito, mas outubro foi o mês mais complicado. Em ambas as cidades, o dia da semana em que o trânsito está mais congestionado é a sexta-feira, entre as 17h e as 19h, refere ainda este estudo.
O tempo perdido ao volante nos grandes centros urbanos testa a paciência a muitos condutores, o que origina erros. Além dos nervos, as consequências podem ser um simples "toque", um acidente mais grave ou o natural desgaste mecânico.
9 erros a evitar nos engarrafamentos
Com trânsito congestionado a paciência é pouca e a pressa de chegar é muita. Já todos sentimos a frustração que é passar por esta situação. Mas tal não justifica cometer erros que podem pôr a segurança em risco.
Quando voltar a ficar parado no trânsito, evite os seguintes erros:
- Aproximar-se demasiado do carro da frente
As aulas de código podem já ter sido há muito tempo, mas é necessário (re)lembrar o que aí se aprendeu.
De acordo com o Código da Estrada, “o condutor de um veículo em marcha deve manter entre o seu veículo e o que o precede a distância suficiente para evitar acidentes em caso de súbita paragem ou diminuição de velocidade deste, tendo em especial consideração os utilizadores vulneráveis”.
- Mudar constantemente de via
É como a fila do supermercado: temos sempre a perceção que a do lado anda mais depressa. Na realidade, exceto quando existe um acidente ou obras numa determinada via, nas restantes anda-se quase sempre ao mesmo ritmo.
Mudar de via constantemente e de forma incorreta aumenta a probabilidade de haver um acidente, além de condicionar o trânsito na via para a qual se muda.
- Esquecer-se da sinalização
Ligar o “pisca” sempre que se pretende mudar de direção é essencial, mesmo num engarrafamento. Ao fazê-lo, avisa os outros condutores da sua intenção.
- Acelerar e travar de forma brusca
Ter uma condução brusca, com travagens repentinas, é perigoso para todos, pois não se é constante. Suavize os movimentos.
- Circular em ponto morto
Se costuma pôr o carro em ponto morto de forma a poupar combustível numa descida, em situação de pára-arranca, deixe de o fazer.
De acordo com alguns fabricantes de carros, esta prática pode causar danos graves no motor, aumentar o consumo e sobrecarregar os travões.
- Ter o pé constantemente na embraiagem
Uma tendência muito vulgar, para que se possa retomar a marcha mais rapidamente. Porém, este gesto desgasta a embraiagem de forma prematura.
- Esquecer-se de tirar partido das vantagens dos sistemas de navegação
São cada vez mais utilizados e podem ser instalados nos smartphones. Além de fáceis de utilizar são úteis porque indicam percursos alternativos menos congestionados. Lembre-se que deve pesquisar sempre o percurso antes de iniciar viagem e não ao circular. Todos estes sistemas são úteis, mas devem ser usados de forma cuidadosa, sem criar distrações durante a condução.
- Perder a calma
É certo que o trânsito congestionado testa o nível de resistência ao stress de qualquer condutor. Mas perder a calma não leva a lado nenhum, pois não vai resolver o engarrafamento. Inspire, expire e mantenha o controlo.
- Consultar o telemóvel
É uma tentação quando se está parado no trânsito, mas deve ser evitada. A utilização do telemóvel ou de outro aparelho, mesmo em filas de engarrafamento distrai e pode levar a um acidente, mesmo a baixa velocidade.
E se o seu automóvel apresentar sinais de desgaste?
No meio do trânsito congestionado apercebe-se que os travões do seu carro não estão “no ponto”? Ou começa a chover e as escovas limpa-vidros não cumprem o seu dever? Está na hora de fazer uma revisão rápida ao estado do seu veículo.
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