Os 100 anos da Triumph estão a ser comemorados com o lançamento do Triumph TR25, um carro-conceito inspirado no TR2 de 1953. Este “renascimento” da marca contou com o apoio da BMW Group (detentora do nome Triumph Motor Company) e é assinado pela conhecida casa de design automóvel Makkina, que celebra 25 anos de existência.
A britânica Triumph conquistou estatuto do outro lado do Atlântico nos anos 50 e 60 através dos seus modelos TR, sérios rivais dos modelos de dois lugares da MG mas foi com o Triumph Spitfare, nos anos 60, que a marca alcançou o auge da sua popularidade. A década de 70 foi um período difícil para a marca acabando por desaparecer no início da década de 80 com o seu último modelo, o Triumph Acclaim. Hoje é propriedade da BMW Group.
Triumph TR2 foi recordista de velocidade
Lançado em 1953, o TR2 foi o primeiro modelo TR (Triumph Roadster) e o primeiro carro da marca que convenceu a América, no ano em que quebrou o recorde mundial de velocidade de carros de produção na estrada de Jabbeke, na Bélgica, a mais de 200 km/h. Um feito que testemunhado vários repórteres e fotógrafos lhe valeu a designação Jabbeke TR2. Concebido para a competição, também deu cartas em Le Mans, MilleMiglia e venceu o Royal Automobile Club Tourist Trophy e o RAC Rally.
Depois de servir como carro de testes, foi vendido em 1956. Doze anos depois já apresentava um estado de deterioração que o levou a ser desmontado e armazenado. Foi mais tarde adquirido por Glen Hewett, que com seu pai fundou a Protek Engineering, especialista em projetos de restauro da Triumph, em 1985. Mas só muito recentemente é que o Jabbeke TR2 foi totalmente restaurado.
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TR25: sinal de renascimento da marca?
Clássico mas também futurista, o TR25 acena ao desportivo de há 70 anos através dos seus faróis e pára-lamas arredondados em contraste com as rodas angulares de liga leve com 21 polegadas, portas de tesoura e lanternas traseiras de LED, caraterísticos de carro-conceito. O contraforte traseiro de carbono exposto contém uma câmara e a minúscula tela mosquiteira do carro é a única proteção contra as intempéries.
O cockpit exibe uma estética minimalista definida por couro azul e metal sem pintura. O banco do condutor é fixo, mas o volante (com uma referência ao TR2) e os pedais deslizam, permitindo um confortável espaço a condutores de maior estatura. Em contraste com o motor de quatro cilindros de 2,0 litros do TR2, este roadster é totalmente elétrico com motor traseiro de 181 cv de potência e uma bateria de 42,2 kWh.