Uma das marcas que melhor tem feito frente à crise que assola o mercado automóvel europeu, a Dacia acaba de aumentar a sua oferta com um novo topo de gama, o Dacia Bigster.
Há muito esperado e até já antecipado sob a forma de um protótipo, o Bigster é a aposta da marca romena para um dos segmentos mais competitivos da Europa, o C-SUV.
Visualmente o modelo não esconde a inspiração não só no protótipo que o antecipou como no mais pequeno Duster. Por falar em dimensões, apesar de partilhar a plataforma CMF-B com o Duster, o Bigster é maior em praticamente todos os capítulos.
Mede 4,57 m de comprimento (mais 23 cm que o Duster); 1,71 m de altura (mais 5 cm); tem uma distância entre eixos de 2,70 m (mais 4 cm) e apenas a largura se manteve inalterada, fixando-se nos 1,81 m.
Como seria de esperar, as maiores dimensões traduzem-se em melhores cotas de habitabilidade e mais espaço para bagagens, como comprova a bagageira com 667 litros de capacidade, mais 150 litros que no Duster.
Ainda a bordo do Bigster, a Dacia apostou numa mistura de tecnologia e funcionalidade. De série o novo SUV romeno conta em todas as versões com um ecrã central de 10,1” e um painel de instrumentos digital com 7” nas versões menos equipadas e 10” nas versões de topo.
Já quanto à funcionalidade, o Bigster pode contar com uma de três consolas centrais diferentes: uma consola central baixa, uma intermédia e uma elevada que integra um apoio de braço com um compartimento refrigerado.
Em relação às motorizações, o Bigster estreia uma nova gama dentro da Dacia. Na base, e talvez a versão mais importante para o mercado nacional, encontra-se o motor bifuel a gasolina e GPL.
Equipada com o 1.2 TCe com 130 cv, esta versão combina com o sistema mild-hybrid de 48 V e o sistema GPL. Com dois depósitos que somam 99 litros de combustível (50 litros de gasolina e 49 litros de GPL), o Bigster anuncia uma autonomia de até 1450 quilómetros.
Acima desta versão surge uma inédita variante do 1.2 TCe turbo com 140 cv de potência (+10 cv do que no Duster) também associado a um sistema mild-hybrid de 48 V com uma pequena bateria com 0,8 kWh de capacidade. Curiosamente, na versão 4x4, equipada com o mesmo motor, a potência mantém-se nos 130 cv.
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Por fim, no topo da gama encontramos o Bigster Hybrid 155. Equipado com um 1,8 l e uma bateria de 1,4 kWh que alimenta dois motores elétricos (um de tração e um motor arranque/gerador), esta versão entrega 155 cv, mais 15 cv que o Duster híbrido, cujo motor tem apenas 1.6 l de capacidade.
Associada a esta motorização encontramos a caixa multi-modo do Grupo Renault, que conta com quatro relações para o motor de combustão interna e duas para o motor elétrico de tração.
Com chegada prevista para maio de 2025, o novo Dacia Bigster ainda não viu divulgados os preços finais para Portugal. Ainda assim, a marca já revelou os preços de referência para o mercado europeu: menos de 25 000 euros para as versões mild-hybrid e menos de 30 000 euros para a variante híbrida.