ACP inaugurou exposição sobre o regresso da Fórmula 1 a Portugal

| Revista ACP

Há 40 anos o ACP fez chegar ao Estoril a Fórmula 1 que por cá se realizou durante 13 edições.

F1-Estoril

Casa cheia, foi assim na sede do clube no dia da inauguração da exposição F1-40 | Automóvel Club de Portugal | 1984-1996, que recorda o regresso da Fórmula 1 a Portugal. Foi há 40 anos que o Automóvel Club de Portugal fez chegar ao Autódromo do Estoril a disciplina máxima do desporto automóvel e que por cá se realizou até 1996.

Esta exposição é uma viagem no tempo anos dourados daquela competição no nosso País, que tantas memórias traz a quem vibrou com as 13 edições organizadas pelo ACP no circuito do Estoril. “A exposição que agora está patente no clube tem muito a ver com o ADN do ACP, que na altura trouxe a Fórmula 1 para Portugal. E ao fim destes anos todos reviver esses momentos é fantástico até para muita gente que já não tem memória dessa altura mas que agora tem a oportunidade de voltar a lembrar-se de uma época muito importante para o desporto automóvel em Portugal”, afirmou Carlos Barbosa, Presidente do ACP.

Falar de Fórmula 1 no Estoril é recordar grandes momentos como a primeira vitória de Ayrton Senna, o acidente inacreditável entre Riccardo Patrese e Gerhard Berger, a transgressão de Nigel Mansell que complicou a vida ao piloto brasileiro ou a estreia de Pedro Lamy no Grande Prémio. Episódios que fizeram vibrar milhares de espectadores ao vivo e pela televisão.

Mas para Filipe Patacho, que foi comissário técnico durante as 13 edições da Fórmula 1 no nosso País, “esta exposição além de recordar que já tivémos esta competição, traz-me recordações de um tempo em que tudo era diferente, éramos um grupo que gostava de automóveis e de competição, havia amizade entre todos e privilegiava-se o contacto pessoal. Hoje é tudo demasiado tecnológico, é um negócio e até os circuitos de Fórmula 1 são mais para meninos. Antigamente, eram para homens”.

A F1-40 | Automóvel Club de Portugal | 1984-1996 teve por base o espólio fotográfico de Artur Ferreira, presença assídua nos paddock do Autódromo do Estoril, e que foi recentemente adquirido pelo ACP. Uma decisão acertada na opinião de Sandra Melo, filha do autor destas imagens. “Não tenho dúvidas que o ACP seria o melhor destino para este legado que o meu pai deixou tão representativo da sua paixão pela Fórmula 1. É uma exposição que me toca especialmente por me trazer tantas memórias”.

A exposição inclui painéis infográficos, memorabilia, fatos de competição que pertenceram a Pedro Lamy ou Nicha Cabral e capacetes de pilotos. Está patente ao público até 21 de novembro.

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