O presidente do ACP, Carlos Barbosa, salientou o regresso a territórios que estavam afastados da prova desde 2001 e vincou a expectativa da organização de este ano “aumentar o retorno” económico de 138 milhões de euros gerados na anterior edição, apesar de considerar “excecional” a magnitude dos números do ano passado.
“Este ano o Rali vai ser excecional pois vamos, finalmente, à zona Centro, que era uma grande ambição do Rali de Portugal há já uma série de anos. Com a saída de três câmaras do Norte – Caminha, Viana do Castelo e Ponte de Lima – pudemos fazer o troço de Góis, Lousã e Arganil. Estamos muito contentes por poder voltar ao Centro e nos aproximarmos do velho figurino do Rali de Portugal”, afirmou.
O programa do Rali conta com um percurso de 1.463,55 quilómetros, dos quais 311,59 cronometrados ao longo de 20 especiais de classificação. O ‘shakedown’ tem lugar a 30 de maio no circuito de Baltar, em Paredes, seguindo-se a partida da Porta Férrea da Universidade de Coimbra.
Para dia 31 estão previstas passagens por Coimbra, Lousã, Góis, Arganil e Lousada. No dia seguinte (1 de junho), o Rali está já plenamente instalado no Norte, com especiais em Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto, Amarante e Vila Nova de Gaia. Por fim, a 2 de junho, Montim, Fafe e Luílhas acolhem as derradeiras etapas, antes da consagração dos vencedores em Matosinhos.
“O Rali de Portugal tem sido uma etapa essencial do mundial de ralis e é a mais vista no campeonato do mundo. É sobretudo pela paixão à volta do Rali que o ACP trabalha para levar aos fãs mais espetáculo e mais emoções”, frisou Carlos Barbosa, que lançou ainda um apelo aos fãs, pedindo um comportamento exemplar em defesa da continuidade do Mundial de Ralis em solo português.
A 53ª edição do Rali de Portugal, sétima etapa do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC), decorre entre 30 de maio e 02 de junho.