As inundações são cenários conhecidos em Portugal, com danos em habitações e espaços comerciais.
Por lei, todos os imóveis estão obrigatoriamente abrangidos pelo seguro contra incêndios. Mas na maioria dos casos, este é substituído pelo seguro multirriscos de habitações, que pode incluir inundações, tempestades, riscos elétricos, sem esquecer furtos e roubos. São muitos os portugueses que desconhecem o conteúdo da apólice e têm dúvidas acerca do que está realmente protegido pelo seguro.
O que fazer numa inundação em casa?
Vários são os pontos que facilitam a entrada de água numa habitação: janelas abertas, canalização antiga ou entupida, fissuras, tetos de material permeável, entre outros. Uma boa prevenção evita ou ajuda a minimizar cenários indesejáveis. Contudo, os imprevistos acontecem. O primeiro passo é conter de imediato os estragos. Identifique a fonte do problema e diminua a hipótese de piorar.
O processo de limpeza
Remover a água é o mais importante para evitar despesas acrescidas. Reúna as toalhas e não hesite em pedir ajuda a um vizinho, familiar ou amigo. Numa inundação, poderá necessitar de uma bomba para retirar a água. Para estes casos, entre em contacto diretamente com os bombeiros.
Retire tapetes molhados e objetos que possam secar ao ar livre. Não se esqueça de cortar o abastecimento de água e de desligar o quadro de eletricidade. Desligue também todos os equipamentos elétricos e desloque-os para áreas secas.
Por fim, registe o sinistro – tal como o deve fazer para um veículo danificado. Tire fotografias, vídeos, recolha testemunhos e guarde os relatórios da ocorrência, nomeadamente se recorrer à intervenção de terceiros. Estes registos ser-lhe-ão úteis para provar a extensão dos danos. Contacte de seguida a seguradora e siga os passos que lhe indicarem.
Como deve participar os danos?
A seguradora pode pedir-lhe que preencha uma participação da ocorrência, que deverá ser remetida para a entidade responsável.
Com o objetivo de reduzir conflitos, foi ainda criada a Declaração Amigável para Danos por Água (DADA). Semelhante ao que acontece com o seguro automóvel , quando a responsabilidade reincide sobre um terceiro, este modelo de ligação do cliente à seguradora no momento do sinistro pode ajudá-lo com a burocracia que estes processos envolvem.
O que diz realmente o seu seguro?
Perante um desastre natural, as seguradoras agem de duas formas: ou pagam o valor da indemnização, de acordo com as condições da apólice contratada; ou enviam um perito ao local, que avaliará a causa dos danos, bem como a quantia das respetivas reparações e substituições. A visita não acontece de imediato, nem fica finalizada no próprio dia, especialmente se o número de danos for elevado.
É mais comum haver coberturas nas habitações do que propriamente nos automóveis, por exemplo. Os bancos por norma costumam salientar a obrigatoriedade de um seguro que geralmente cobre estes danos no momento de conceder crédito aos seus clientes. No entanto, esta proteção garante em grande parte dos casos – e muitas vezes sem o conhecimento dos proprietários – a estrutura da casa e não necessariamente o seu conteúdo.
Desta forma, se perder bens-pessoais numa inundação, há a probabilidade de não ser devidamente indemnizado, se o seu contrato cobrir apenas os danos nas paredes da habitação. A única forma de se precaver na totalidade é rever a apólice junto da seguradora responsável e certificar-se de que o preço que paga inclui tudo o que necessita.
Atenção: se viver numa casa alugada, não precisa de se preocupar com um seguro para as paredes, pois tal responsabilidade recai sobre o senhorio. Opte, como alternativa, por uma proteção que cubra o recheio da habitação.
Um seguro que o protege de (quase) tudo
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