Desde obras públicas a medidas que visam facilitar o dia-a-dia de quem tem um carro elétrico, são várias as medidas para a mobilidade que ficam “em lista de espera” com a queda do executivo liderado por Luís Montenegro.

Um dos projetos suspenso foi, por exemplo, a liberalização dos carregamentos elétricos. Aprovada pelo Parlamento em nome da simplificação, a medida foi enviada pelo Governo para consulta pública após aprovação por parte do Conselho de Ministros.

Agora, a medida que visava permitir o pagamento do carregamento de carros elétricos com recurso a um cartão multibanco ou QR Code está em consulta pública, mas sem Governo não entrará em vigor.

Os projetos da terceira travessia do Tejo e de um túnel entre Algés e Trafaria também ficam em suspenso, não sendo sequer conhecidos os resultados dos estudos feitos no sentido de avançar com as duas obras.

Por fim, também a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária continua a aguardar avanços. Sem sequer ter sido abordada pela mais recente Ministra da Administração Interna, a questão é prioritária para o ACP dado o aumento da sinistralidade nas estradas portuguesas e a ausência de medidas para a reduzir.

Recorde-se que só um novo executivo, o que sair das eleições a 18 de maio, vai poder dar continuidade a estes projetos (ou reformulá-los). Além disso, só o vai poder fazer depois de entrar plenamente em funções, o que acontece na última semana de junho.