É impossível falar da Citroën sem que, quase de imediato, nos venha à memória o icónico Citroën 2CV, o modelo em destaque em mais um “Memórias do meu clássico”, a rubrica em que recordamos modelos cujo valor vai bem além do seu preço.
Símbolo da Europa do pós-guerra, um dos grandes responsáveis pela democratização do automóvel no Velho Continente e até “estrela de televisão” em séries como “Duarte e Companhia”, o 2CV continua a ter uma autêntica legião de fãs.
Um deles é Diogo Trajano, sócio do ACP que cresceu com o sonho de devolver à estrada o 2CV que tinha sido do avô e da mãe e que estava “esquecido” na garagem.
Com apenas 18 anos lançou-se no desafio de restaurar este clássico, um projeto que se prolongou ao longo de um ano e meio e devolveu o esplendor original a um automóvel que Diogo afirma ser como “um membro da família”.
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Precisamente por essa relação, apelidou o pequeno modelo francês de “Josefina”, numa homenagem à avó e em referência às letras presentes na matrícula.
Desde esse restauro Diogo e a sua esposa, Rita, têm acumulado aventuras a bordo deste Citroën 2CV. Desde avarias no Alentejo até aventuras em Marrocos que os levaram a percorrer 3600 km em apenas 12 dias, histórias não lhes faltam.
Mas não se pense que este 2CV é só um “carro de passeio”. Inspirados pela relação que têm com o 2CV, Diogo e Rita criaram o projeto “Agorasim”, em que fazem passeios com carros clássicos, entre os quais a “Josefina”.