Originalmente lançado em 1968, o Ford Escort depressa se tornou num dos modelos mais icónicos da marca não só na Europa como em todo o mundo.
A comprová-lo está o exemplar deste episódio da rúbrica “Memórias do meu clássico”. Produzido na África do Sul em 1978 e comprado novo naquele país por Timóteo Vieira, este modelo era particularmente popular, como recorda o sócio do ACP.
Timóteo Vieira conta que a escolha deste Escort 1.6 GL foi, acima de tudo, racional. À época já tinha um filho, ia ser pai novamente e o seu Ford Capri estava longe de ser o modelo indicado para as tarefas familiares.
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Usado no dia-a-dia, mas também em longas viagens de férias entre Joanesburgo e Durban, este Ford Escort chegou a Portugal “pela mão” do sogro de Timóteo Vieira, a quem, entretanto tinha vendido o carro.
Como nos revela, as férias em Portugal serviam para “matar saudades” do carro, conduzindo-o em viagens tanto em Portugal como em Espanha, países que este Escort percorreu de “lés-a-lés”.
Há 12 anos este Escort voltou para “as mãos” de Timóteo Vieira. Apesar do bom estado geral do carro, este apaixonado pela mecânica não deixou de o restaurar. Pintou-o novamente e fez uma revisão profunda ao motor, travões e direção.
Responsável pela manutenção e restauro dos carros do seu filho, Timóteo Vieira explica a sua paixão por clássicos: enquanto nos carros antigos as reparações obrigam a raciocinar, nos modelos novos basta ligar o carro a um computador para detetar uma avaria.