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O luxo do Mercedes Classe S está mais seguro e mais tecnológico

| Revista ACP

Apresentação do novo topo de gama da marca revela um veículo preparado para o futuro, até no nível de condução autónoma. 

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Introduzido pela primeira vez em 1972, o Classe S é, desde o primeiro momento, o porta-estandarte da Mercedes-Benz no que toca ao luxo e a nova geração não é exceção. Com as diferenças a serem visíveis logo no exterior, com um grelha frontal recheada de tecnologia e luzes frontais mais rasgadas, ao que se juntam as primeiras luzes traseiras horizontais em várias décadas, as principais novidades deste Classe S não se vêm.

Tecnologia e segurança são as melhorias que mais se destacam, prova disso é a importância que a própria marca deu, durante a apresentação mundial, ao momento do casamento da carroçaria com o cérebro do carro. E não é para menos, já que é aí que tudo se passa nesses dois capítulos que tanto destaque ganham neste topo de gama da Mercedes.

Com o Mercedes-Benz User Experience (MBUX) agora personalizável por todos os passageiros, o entretenimento a bordo ganha uma nova dimensão, não apenas pelo ecrã tátil central vertical de dimensões generosas e pelos dois ecrãs para os bancos traseiros, mas por tudo o que o MBUX faz.

Não só reconhece o condutor, através de reconhecimento facial e de impressão digital, que permite aplicar ao carro as preferências de que está ao volante, como estende esta possibilidade aos demais passageiros, que podem optar por ver, ou ouvir, conteúdos diferentes dos demais sem que o interior do carro seja uma verdadeira algazarra. Como? Em boa parte pelo inovador sistema de som que incluiu colunas embutidas nos próprios bancos. Mas não é tudo. A conetividade deste Classe S traz a sua casa para dentro do carro, sendo possível controlar uma série de funcionalidades das casas inteligentes e até mesmo, em alguns mercados, encomendar o jantar, ou reservar mesa num restaurante.

Talvez mais significativo ainda são as características de segurança que vêm de série no novo Classe S. Além de airbags frontais para os passageiros traseiros, a Mercedes desenvolveu um sistema de deteção de colisão lateral que permite ao Classe S elevar-se até 8 cm em caso de acidente lateral para dar ainda mais proteção aos ocupantes.

A isto junta-se um sistema de condução autónoma de Nível 3 que traz consigo uma série de ajudas ativas à condução que elevam a condução a um outro nível. Não só o sistema de realidade aumentada está mais real, com a projeção no vidro frontal a possibilitar mais informação e menos distrações enquanto se conduz, como os vários sistemas de deteção de obstáculos e sinais está ainda mais preciso. Isto sem esquecer que o Classe S só não se conduz a ele próprio por causa da legislação atualmente em vigor e por incapacidade das infraestruturas. Não fosse isso, a condução totalmente autónoma de Nível 4 já era possível com este Classe S.

Em termos de motorizações, a Mercedes oferece duas propostas, o S 450 (367cv) e o S 500 (435cv), ambos com sistema híbrido EQ Boost, que oferece 22cv extra. A estes juntam-se os diesel S 350 d (286cv) e S 400 d (330cv). Para o próximo ano está já garantida a produção de um híbrido Plug-in com autonomia elétrica de até 100 km, enquanto uma versão totalmente elétrica, com até 700 km de autonomia, está também na calha, mas esta ainda sem data prevista de lançamento.

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