Apaixonado pelos automóveis desde a sua juventude, aos 75 anos Manuel Romão continua ligado ao mundo automóvel, em especial aos ralis de regularidade, modalidade que serve de mote a mais um episodio do podcast do ACP.
Depois de recordar um longo percurso no desporto automóvel, Manuel Romão começa por explicar em que consiste um rali de regularidade e todas as diferenças que este apresenta face às provas do WRC como o Vodafone Rally de Portugal, organizado pelo ACP.
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Fazendo questão de ressalvar que as provas designadas como ralis de regularidade têm diferenças significativas de país para país, Manuel Romão prossegue recordando que atualmente estes ralis “são para carros clássicos, com pelo menos 30 anos (…) não são para carros atuais”, ao contrário do que acontecia nas décadas de 60 e 70 do século passado.
Reconhecendo que os ralis de regularidade têm um papel importante na dinamização de regiões com baixa densidade populacional, Manuel Romão afirma que estas provas “não correm qualquer risco de não serem acarinhados pelas populações locais”.
Manifestamente mais acessíveis que os ralis convencionais, os ralis de regularidade são vistos por este decano do desporto automóvel como uma boa plataforma de iniciação para os jovens que queiram competir.
Segundo Manuel Romão, o ideal é que estes comecem como navegadores. Para tal aconselha os jovens aspirantes a frequentarem os cursos de navegação para que possam aprender os detalhes desta função.
Quanto à relação entre piloto e copiloto, Manuel Romão chega mesmo a afirmar que esta é: “Tanto ou mais importante nas provas de regularidade do que nos atuais ralis de velocidade”.
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