Duarte Guedes é o CEO da Hertz, uma das mais icónicas empresas de rent-a-car do mercado, parceira de longa data do Automóvel Club de Portugal e, neste episódio, foi o convidado de mais um ACP Podcast.
Numa conversa em que começa por recordar a história da Hertz — a empresa fundada em 1918 foi a pioneira no rent-a-car — Duarte Guedes ressalva ainda que este setor corresponde já a 1/3 das novas matrículas em Portugal.
Em seguida, o CEO da Hertz relembra que atualmente a atividade da empresa não se limita ao aluguer de automóveis: estende-das soluções de alugueres mensais para empresas e particulares até às soluções de aluguer à hora no caso do car sharing de veículos comerciais presentes em parceiros como o Leroy Merlin ou o IKEA, passando também o aluguer de motas para mototurismo e até de tendas de tejadilho através de uma parceria.
Outra área de atuação da Hertz que Duarte Guedes destaca é a venda de automóveis usados, campo no qual a empresa tem uma inovadora política de test-drive que permite aos clientes levarem o carro para casa durante três dias.
Neste episódio Duarte Guedes põe também fim ao mito de que os automóveis de aluguer têm um uso mais desleixado por parte de quem os conduz, afirmando que esses casos são uma exceção.
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Por fim, e como não podia deixar de ser, o CEO da Hertz abordou o tema da sustentabilidade. Depois de afirmar que "o automóvel é um objeto de liberdade", Duarte Guedes reforça: "sustentabilidade é um fator abrangente, não se limita a carros elétricos. O próprio setor do rent a car é um modelo de partilha, partilha essa que é um dos pilares da sustentabilidade".
Ainda acerca deste tema, o CEO da Hertz relembra que "sustentabilidade também pode ser levar turistas a pontos do interior do país, não apenas o centro das cidades ou o litoral, isto também pode ser visto como sustentabilidade".
Por fim , Duarte Guedes admite a importância dos automóveis elétricos na prossecução das metas de sustentabilidade, mas alerta: "não pode ser uma revolução. É o que chamamos de transição. Tem que ser uma transição. Não pode ser forçada, imposta, ou colocamos em risco a tal liberdade e acessibilidade das pessoas a um produto de mobilidade individual".
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