Portugal sem estratégia para a segurança rodoviária

| Revista ACP

Depois de várias apresentações de intenções da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária, o Governo fez saber que o plano está congelado.

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O ministro da Administração Interna considerou que seria “um profundíssimo prejuízo para o interesse público” se for colocada em causa a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária no futuro.

A Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária, que tem como meta reduzir em 50% o número de mortos e feridos graves nas estradas até 2030, não chegou a ser aprovada pelo atual Executivo, encontrando-se em processo legislativo.

“Esta é uma estratégia que está a ser construída já há bastante tempo, que contou com a colaboração de vários investigadores nacionais e internacionais, alguns dos maiores especialistas do mundo nas questões da segurança rodoviária, e contou com centenas de contributos de cidadãos e de instituições. Seria um profundíssimo prejuízo para o interesse público que se colocassem em causa no futuro”, disse aos jornalistas José Luís Carneiro.

O ministro, que falava no final da apresentação da campanha de Natal e Ano Novo da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, destacou “o esforço imenso” feito pelo país nas últimas décadas, tendo reduzido, entre 1986 e 2019, em mais de 80% o número de mortos e de feridos graves nas estradas.

 

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“Mas mesmo assim, a média dos últimos 10 anos ainda aponta para mais de 600 mortos nas estradas portuguesas e mais de 2.000 feridos graves, ou seja, estamos a falar de algo que exige um amplo consenso político nacional e também um amplo consenso na sociedade portuguesa”, precisou.

O ministro apelou ainda aos automobilistas para que tenham comportamentos adequados e todos os cuidados durante as viagens que vão efetuar neste período do ano.

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