A Bentley vai adiar o prazo de validade dos motores a combustão nos seus carros por mais alguns anos do que o inicialmente previsto. Apesar de em 2020 ter sido dos primeiros construtores a anunciar o seu compromisso total com a eletrificação, em apenas uma década, o CEO da marca, Adriam Hallmark, vem agora afirmar que essa mudança “vai implicar uma pequena extensão, não até 2035 ou 2040, apenas por mais alguns anos”. Para aquele responsável, o crescimento do mercado de automóveis elétricos aquém do esperado faz com que a Bentley esteja a repensar esta sua estratégia.
Apesar de Hallmark reconhecer que o caminho para a eletrificação total se mostra interessante em alguns casos, considera não ser ainda suficientemente forte para que os fabricantes abandonem definitivamente os seus modelos a combustão numa questão de anos, modelos que continuam a representar uma quota demasiado elevada, superior a 70% em alguns casos, do seu volume de vendas.
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Contudo, a marca mantém o compromisso de eletrificar completamente a sua gama em 2026, com a introdução de mais modelos híbridos plug-in. Isso vai incluir modelos como o Flying Spur ou o Continental que em breve receberão uma remodelação a meio do ciclo, perfeita para estabelecer estas tecnologias. Quanto à eletrificação total, o responsável da Bentley não tem dúvidas ao referir que “os veículos elétricos são para onde no médio prazo”. Prova disso é que está a preparar a chegada do seu primeiro modelo totalmente elétrico, inteiramente novo e que entrará em produção em 2026, um ano depois do previsto.