Defesa do ambiente leva a atitudes de vandalismo

| Revista ACP

Lisboa tem sido palco de manifestações radicais que querem por fim à indústria fóssil e acelerar a transição energética.

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Nas últimas semanas tem-se assistido a uma série de manifestações levadas a cabo grupos de ativistas radicais que dessa forma pretendem chamar a atenção para a crise climática, pondo fim à indústria fóssil e acelerar a transição renovável. Primeiro, foi o ataque com tinta verde ao Ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro enquanto o governante participava numa conferência em Lisboa.

Seguiu-se novo ataque, desta vez com tinta vermelha, conta a fachada da FIL também na capital, onde decorria uma outra conferência sobre aviação. Dias depois, os ativistas apontaram como alvo o ambiente rodoviário como cenário de mais manifestações. Bloquearam o trânsito na Segunda Circular em hora de ponta, no sentido Benfica-aeroporto, junto às Torres de Lisboa e bloquearam a Rua de São Bento, junto ao Largo do Rato.

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Os protestos não se ficaram por aqui, com os manifestantes a voltarem a surpreender no Centro Cultural de Belém, onde atiraram tinta sobre um quadro de Picasso. O aeroporto Humberto Delgado foi o destino seguinte, onde uma ativista se colou a um avião da TAP que se preparava para iniciar uma viagem entre Lisboa e o Porto. O mais recente protesto teve lugar na Avenida da Liberdade, onde os manifestantes partiram uma montra de uma loja de luxo.

Mas esta forma de agir tem consequências num Estado de Direito e é vista como uma maneira de praticar vandalismo, comparável a crimes de dano, injúria e violência que colocam em causa a integridade física. As consequências legais destes protestos já se começam a fazer sentir com três jovens ativistas do grupo Climáximo a serem condenadas a 600 euros de multa pelo crime, em coautoria, de atentado à segurança do transporte rodoviário.

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