Os números são de um comunicado divulgado pela PSP e traçam um cenário animador para quem tem automóvel. Nos últimos cinco anos os crimes de furto e roubo de veículos desceram 27,4% em Portugal.
Segundo a PSP, no último ano foram identificados 501 suspeitos e detidos 132 cidadãos no âmbito da criminalidade automóvel, sendo o crime mais comum o furto de componentes, seguido do furto de veículo e, por fim, o roubo de veículo.
Ao longo do ano passado, a PSP registou 4421 furtos de veículo motorizado, 77 roubos de veículo motorizado e três furtos de máquinas industriais ou agrícolas, totalizando 4501 ocorrências.
Como seria de esperar, por categorias e classes dos veículos, "os veículos ligeiros de passageiros representam 71% do total de veículos furtados/roubados".
De acordo com a PSP: “as viaturas furtadas e/ou roubadas, geralmente, têm como principal destino o desmantelamento para aproveitamento de peças, sendo crescente o registo de identificação de peças e componentes de viaturas furtadas em veículos recuperados/apreendidos".
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Em relação furto de componentes de veículo, a PSP explica que "se nas décadas de 1990 e 2000 se circunscrevia aos autorrádios e a jantes, atualmente está mais consubstanciado aos volantes multifunções e às consolas centrais de determinadas marcas e modelos”.
O método mais usado pelos criminosos consiste na quebra do vidro triangular traseiro para depois aceder ao interior do veículo.
Recorde-se que desde 2019 que a PSP conta com uma unidade especialmente dedicada ao combate a este tipo de criminalidade, a Unidade Nacional de Investigação de Criminalidade Automóvel (UNICA).
Esta estabeleceu a criminalidade automóvel como uma prioridade e tem como objetivo “combater a criminalidade associada a este setor, nomeadamente no que diz respeito a burlas a seguros automóvel e às suas três tipologias criminais mais significativas".