A Comissão Europeia ouviu os construtores e, finalmente, decidiu flexibilizar um pouco as exigentes metas de emissões.
Em comunicado, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen fez questão de ressalvar que “as metas permanecerão as mesmas”.
Ou seja, mantém-se a obrigação de alcançar uma média de emissões de 93,6 g/km (WLTP) de CO2.
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O que mudou foi o prazo disponível para cumprir este objetivo. Em vez de a média ser calculada no final de 2025, será calculada a média acumulada dos próximos três anos.
Desta forma, os construtores não só deverão evitar multas este ano, como terão mais tempo para tentar impulsionar as vendas de modelos elétricos, cruciais para conseguir cumprir os objetivos impostos pela Comissão Europeia.
Recorde-se que, antes desta alteração, os construtores que ultrapassassem em 2025 o limite médio de emissões dos modelos vendidos de 93,6 g/km incorriam em multas de 95 euros por carro e por grama acima do estipulado.
Segundo Ursula von der Leyen, esta flexibilização do prazo de cumprimento das metas dá “mais espaço para a indústria respirar e mais clareza, sem alterar as metas acordadas”.