ACP-BP

Pub

Mais de 29.200 infrações rodoviárias detetadas durante a campanha "Cinto-me Vivo"

| Revista ACP

Campanha decorreu entre 1 e 7 de abril e identificou mais de 800 infrações pela não utilização de cinto de segurança.

DOC

Mais de 29.200 infrações rodoviárias, das quais 806 por não utilização ou uso incorreto dos dispositivos de segurança, foram detetadas durante a campanha "Cinto-me Vivo", que terminou na segunda-feira, anunciou a GNR.

A campanha, que envolveu a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a GNR e a PSP, decorreu entre 1 e 7 de abril e visou alertar para a importância do uso correto dos dispositivos de segurança, como cintos e cadeirinhas para crianças.

Em comunicado, a GNR acrescenta ainda que, no período da campanha, foram registados 2.744 acidentes, de que resultaram 10 vítimas mortais, 50 feridos graves e 736 ligeiros.

Relativamente ao período homólogo de 2024, verificaram-se mais 254 acidentes, mais três vítimas mortais, igual número de feridos graves e mais 15 feridos ligeiros.

A GNR indica que, no total, foram fiscalizados 7.622.506 veículos, contabilizadas 29.288 infrações rodoviárias, 806 das quais relativas à não utilização ou utilização incorreta dos dispositivos de segurança. Destas, 789 registaram-se no continente e 17 nas regiões autónomas.

A campanha “Cinto-me Vivo”, que incluiu ações de sensibilização da ANSR e operações de fiscalização, pela GNR e pela PSP, foi a quarta das 11 planeadas no âmbito do Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2025.

À semelhança de 2024, no PNF deste ano os temas das campanhas de sensibilização e de fiscalização são: velocidade, álcool, acessórios de segurança, telemóvel e veículos de duas rodas a motor.

 

Newsletter Revista
Receba as novidades do mundo automóvel e do universo ACP.

 

Quando anunciaram a campanha, as autoridades lembraram algumas recomendações de segurança como o uso de cadeirinha homologada, devidamente instalada, e adaptada à altura e peso da criança, do cinto de segurança, em todos os lugares do veículo e em todos os percursos, mesmo nos de curta distância, e o uso do capacete de modelo aprovado, devidamente ajustado e apertado.

Na informação divulgada na altura, recordavam que numa colisão frontal a 50 quilómetros por hora, um condutor com 70 quilos, sem cinto de segurança, sofre um impacto equivalente a uma queda livre de um terceiro andar.

Lembraram igualmente que o uso do capacete de modelo aprovado, devidamente apertado e ajustado, reduz em 40% o risco de morte em caso de acidente.

“Está, igualmente, comprovado que a utilização correta de cadeirinha homologada e adaptada ao peso da criança reduz em 60% o risco de lesões graves. Em crianças até aos quatro anos, a utilização de uma cadeirinha voltada para a retaguarda, combinada com a utilização de cinto de segurança, reduz até 90% o risco de lesões graves ou de morte”, acrescentava a nota.

Por Agência Lusa

scroll up