Sinistralidade rodoviária piorou numa década

| Revista ACP

Morreram mais pessoas nas estradas portuguesas entre janeiro e maio deste ano do que no mesmo período de 2014.

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ANSR divulgou os dados da sinistralidade rodoviária referente aos 5 primeiros meses de 2024. O dado mais relevante e preocupante é que, comparando com 2014, todos os indicadores agravaram: mais oito vítimas mortais (+4,7%); mais 161 feridos graves (+20,3%); mais 2.552 feridos leves (+18,5%) e mais 2.474 acidentes (+21,4%). Ou seja, passaram 10 anos e todos os indicadores pioraram. 

De janeiro a maio de 2024, foram registados 14.658 acidentes com vítimas, 182 vítimas mortais, 1.020 feridos graves e 17.006 feridos leves no Continente e nas Regiões Autónomas.

Mesmo em relação a 2023, apenas baixou o indicador do número de mortes, tendo subido todos os outros: total de acidentes, total Feridos Graves, Total Feridos Leves. 

O relatório avança igualmente que a colisão representou a natureza de acidente mais frequente nos primeiros cinco meses de 2024, correspondendo a 52,8% dos acidentes, 41,3% das vítimas mortais e 45,2% dos feridos graves, enquanto os despistes, que representaram 33% do total dos desastres, foram responsáveis por 44% das vítimas mortais..

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Segundo o documento, entre Janeiro e Maio o número de vítimas mortais dentro das localidades (100 vítimas) foi superior ao apurado fora das localidades (79) e, comparativamente a 2019 e a 2023, houve um aumento das vítimas mortais dentro das localidades (+8,7% e +7,5%, respetivamente), mas a tendência foi decrescente fora das localidades (-22,5% face a 2019 e -16,8% face a 2023).

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