A Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) e a Transportes Metropolitanos do Porto (TMP) assinaram um acordo de cooperação para reforçar a integração e eficiência dos sistemas de mobilidade nas respetivas áreas metropolitanas.
Num comunicado, a TML e a TMP indicaram que, com este acordo, vão unir esforços “para a promoção de um sistema de mobilidade eficiente, integrado e sustentável nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto”.
Assim, no âmbito do acordo, os dois organismos vão cooperar para o desenvolvimento e otimização dos sistemas de bilhética integrada e para o planeamento estratégico da mobilidade metropolitana.
A gestão e monitorização de operações de transporte e contratos de serviço público e a comunicação e informação ao público são outros dos objetivos.
Segundo a TML e a TMP, o acordo reflete o compromisso na “partilha de conhecimentos, tecnologias e boas práticas para o desenvolvimento de soluções de transporte público mais eficazes e sustentáveis” e vai “beneficiar os cidadãos”.
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“A colaboração entre as duas entidades permitirá alinhar estratégias e implementar soluções tecnológicas inovadoras, garantindo uma experiência de mobilidade mais eficiente e acessível para os utilizadores”, destacam.
A TML e a TMP comprometem-se assim a modernizar a mobilidade urbana e a promover um sistema de transportes mais acessível, mais sustentável, inovador e orientado para as necessidades da população.
Criada pela Área Metropolitana de Lisboa (AML) há quatro anos, a TML é a responsável pela gestão do sistema tarifário e de bilhética na AML e gere a empresa de transporte rodoviário Carris Metropolitana.
“A TMP, constituída em janeiro de 2025, assumiu a gestão do sistema de bilhética intermodal Andante da Área Metropolitana do Porto bem como a gestão e fiscalização dos contratos dos diferentes operadores da rede UNIR, assumindo de forma transversal o papel de regulador da mobilidade em transporte público na região”, indicam no comunicado.
A criação da TML e da TMP pretendeu “unificar a gestão dos transportes na região, promovendo uma rede mais eficiente e acessível”, acrescentam.
Por Agência Lusa