Num “braço de ferro” desde setembro, o Grupo Volkswagen e e o sindicato IG Metall chegaram a um acordo depois de cinco rondas de negociações e duas greves.
As divergências entre os trabalhadores e o grupo alemão surgiram em setembro e desde então os trabalhadores têm protestado contra as ameaças de encerramento de fábricas e os cortes salariais.
Alcançado um acordo é certo que os temidos fechos de fábricas não se vão concretizar. Porém, até 2030 serão suprimidos de forma “socialmente responsável (por intermédio de reformas, acordos, etc) mais de 35 mil postos de trabalho nas fábricas alemãs, permitindo uma poupança superior a 15 mil milhões de euros.
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Acerca do acordo alcançado com o Grupo Volkswagen, Daniela Cavallo, chefe do sindicato de trabalhadores, afirmou: “nenhuma fábrica vai ser encerrada, ninguém vai ser despedido por razões operacionais e o nosso acordo salarial será garantido”.
Para chegar a este acordo o Grupo Volkswagen recuou na eliminação do acordo de salvaguarda de postos de trabalho enquanto os sindicatos concordaram com a redução da capacidade de produção de cinco fábricas, com a redução do número de aprendizes que passam aos quadros permanentes e ainda com o fim de diversos bónus.