A promessa foi feita em 2023 e a Volvo Cars quer cumpri-la. Abandonar a produção de automóveis a diesel. Isso mesmo acontece esta quarta-feira, 27 de março, com o último XC90 a sair da linha de produção da fábrica em Torslanda, na Suécia, para seguir diretamente para o museu da marca em Gotemburgo assinalando, assim, o fim de uma era.
Há apenas quatro anos, o motor a gasóleo liderava as vendas de veículos novos. Nessa altura, a maioria dos automóveis que a Volvo vendia era alimentada por um motor a gasóleo, enquanto os modelos eletrificados estavam apenas a começar a deixar a sua marca.
Desde então, essa tendência inverteu-se em grande medida, impulsionada pela evolução da procura do mercado, por regulamentos de emissões mais rigorosos e pela aposta da Volvo na eletrificação. A maioria das vendas da marca na Europa consiste agora em automóveis eletrificados, com um grupo motopropulsor totalmente elétrico ou híbrido plug-in.
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"Os automóveis elétricos são o nosso futuro e são superiores aos motores de combustão: geram menos ruído, menos vibração, menos custos de manutenção para os nossos clientes e zero emissões de gases de escape. Estamos totalmente concentrados na criação de uma gama vasta de automóveis premium, totalmente elétricos, que cumpram tudo o que os nossos clientes esperam de um Volvo. Serão também uma parte fundamental da nossa resposta às alterações climáticas", afirmou Jim Rowan, CEO da Volvo Cars.
A partir de 2030, a Volvo Cars pretende comercializar apenas automóveis 100% elétricos e, atingir, até 2040, a neutralidade climática. Estas metas bem definidas, que visam a eletrificação total da Volvo, fazem parte de um dos planos ambientais e de transformação mais ambiciosos da indústria automóvel.